Produção e qualidade de mudas de cotieira (Joannesia princeps Vell.), cedro-rosa (Cedrela fissilis Vell.) e canudo-de-pito (Mabea fistulifera Mart.), em resposta a diferentes solos, fontes e doses de nitrogênio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Dias, Bruna Anair Souto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3019
Resumo: Para propagar uma espécie de interesse, um dos quesitos é o conhecimento de suas exigências nutricionais. Entre os nutrientes para as plantas, o nitrogênio é o absorvido em maiores quantidades. A cotieira (Joannesia princeps Vell.), o cedro-rosa (Cedrela fissilis Vell.) e o canudo-depito (Mabea fistulifera Mart.) são espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica e apresentam grande potencial de utilização, seja para fins madeireiros, fabricação de biodiesel e usos medicinais. Nesse trabalho, objetivou-se avaliar o crescimento e a qualidade de mudas destas espécies, cultivadas em solos predominantes na região da Zona da Mata de Minas Gerais, em resposta à aplicação de fontes e doses de nitrogênio. Para a cotieira e o cedro-rosa, a unidade experimental foi constituída por um vaso contendo uma muda. O experimento foi instalado em blocos casualizados, disposto no esquema fatorial, sendo para a cotieira 3 x 5 x 2, correspondendo a três fontes de N, aplicadas como solução na forma de nitrato de amônio, sulfato de amônio e nitrato de cálcio em cinco doses (0, 75, 150, 225 e 300 mg/dm³ de N), em quatro porções iguais, aos 25, 50, 75 e 100 dias após a semeadura, em dois solos, Latossolo Vermelho-Amarelo Álico (LVA) e Argissolo Vermelho- Amarelo (PVA). Para o cedro-rosa, 3 x 5 x 3, sendo os fatores fonte, dose e solo iguais aos utilizados para a cotieira, porém com um substrato adicional, sendo este o Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico (LVd). Já as mudas de canudo-de-pito foram produzidas em sacos plásticos com o mesmo esquema fatorial do cedro-rosa, porém, sendo 9 mudas por parcela. Para as três espécies, os tratamentos foram avaliados em quatro repetições. Aos 125 dias após a repicagem para a cotieira, a semeadura para o cedro-rosa e o raleio para o canudo-de-pito, foram avaliadas as características morfológicas e os índices de qualidade das mudas. A aplicação de fertilizantes nitrogenados resultou em ganhos significativos no crescimento e qualidade das mudas para as três espécies. Recomenda-se na produção de mudas de Joannesia princeps Vell. e Cedrela fissilis Vell., aplicação de 300 mg/dm³ de N e para mudas de Mabea fistulifera Mart., 180 mg/dm³ de N, utilizando, como fonte de N, respectivamente, sulfato de amônio, nitrato de amônio e sulfato de amônio. Como substrato, utilizar preferencialmente o LVA ou PVA para mudas de Joannesia princeps Vell. e Cedrela fissilis Vell. e LVA para Mabea fistulifera Mart..