Gibellula spp. associadas a aranhas da Mata do Paraíso, Viçosa-MG
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Associações micorrízicas; Bactérias láticas e probióticos; Biologia molecular de fungos de interesse Mestrado em Microbiologia Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5370 |
Resumo: | Fungos pertencentes ao gênero Gibellula são encontrados parasitando aranhas e possuem ampla distribuição pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta. Este gênero é específico de aranhas e acredita-se que essa especificidade esteja relacionada ao mecanismo de infecção que provavelmente atua em nível de exoesqueleto. Apesar de diversos relatos e descrições de Gibellula spp. na literatura, não há nenhuma abordagem relativa a ecologia desses inimigos naturais em aranhas. Além disso, o conhecimento a respeito desse gênero no Brasil é extremamente escasso. Portanto o objetivo deste trabalho foi conduzir um levantamento das espécies de Gibellula na Estação de Pesquisas, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, Viçosa-MG, bem como efetuar um estudo de taxonomia clássica, e estabelecer relações de interação entre patógeno-hospedeiro. Foram realizadas coletas em diferentes áreas da mata de forma a favorecer a detecção de maior quantidade e diversidade desses fungos. As aranhas mumificadas foram identificadas para melhor compreensão da relação patógeno-hospedeiro. Foram coletadas um total de 79 aranhas parasitadas que se distribuíram em dez famílias (Anyphaenidae, Araneidae, Corinnidae, Linyphiidae, Pholcidae, Salticidae, Sparassidae, Theridiidae, Thomisidae, Zodariidae), sendo as mais frequentes Anyphaenidae (25,3%) e Pholcidae (26,6%). Dos 79 espécimes de fungos coletados, 20 (25,3%) foram isolados e mantidos em cultura pura. Dentre eles, nove espécies de Gibellula foram identificadas, entre as quais Gibellula dimorpha foi relatada pela primeira vez no Brasil, e cinco espécies novas serão propostas. |