Características do perfil térmico de atletas de diferentes modalidades esportivas empregando a termografia infravermelha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rezende, Cristiane Mara de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/33006
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.658
Resumo: Avaliações termográficas regulares são essenciais para a criação de perfis térmicos individualizados de atletas, adaptando-se às diversas modalidades esportivas devido às características físicas e padrões de movimento específicos de cada esporte. Desta forma este estudo se divide em dois artigos principais: O primeiro artigo tem como objetivo identificar padrões termográficos entre atletas de diferentes modalidades e examinar a influência do sexo nesses padrões. Foram avaliados 89 atletas de ambos os sexos, com idade média 20,62 ± 1,5 anos, caracterizados como atletas de alto rendimento em modalidades como Basquete (n = 15), Futsal (n= 22) Judô (n= 32) e Voleibol (n= 20), utilizando-se o termovisor FLIR® T420 com emissividade de 0,98. Para a captura de imagens termográficas em repouso foi empregado o software ThermoHuman®, o que permitiu uma análise de 8 regiões corporais de interesse (RCI) da face anterior e 4 da face posterior de membros inferiores. A análise estatística incluiu teste de normalidade, ANOVA de três fatores e teste post hoc de Bonferroni para as 12 regiões de interesse (RCI) analisadas. Os resultados indicam que as diferenças térmicas entre os lados do corpo foram menores que 0,5 °C, com diferenças significativas entre os sexos em regiões como quadríceps e isquiotibiais. Nas modalidades em que houve comparação entre os sexos, os homens apresentaram uma maior temperatura em relação às mulheres de forma significativa. Houve diferenças significativas de P < 0,05 quando comparado o perfil térmico entre as modalidades esportivas, sendo o Basquetebol de forma generalizada com maior temperatura nas diferentes RCI. O segundo artigo teve como objetivo estabelecer um padrão térmico de normalidade para a articulação do joelho em atletas de alto rendimento, analisando as diferenças térmicas anteroposteriores e propondo pontos de corte para identificar joelhos hiporradiados e hiperradiados. A amostra foi composta pelo mesmo grupo de avaliados descritos no artigo 1. Os procedimentos metodológicos também foram semelhantes ao primeiro artigo. Verificamos que a assimetria da TP entre os joelhos anteriores e posteriores foi menor que 0,3 ºC e não foi afetada pelo sexo ou modalidade. No entanto, a TP variou significativamente entre as modalidades esportivas, com jogadores de basquete tendo maior TP anterior do joelho em comparação com atletas de futsal e judô, enquanto atletas de futsal tiveram menor TP anterior do joelho em comparação com jogadores de vôlei. Na visão subsequente, jogadores de basquete tiveram maior TP em comparação com atletas de futsal, judô e vôlei. Judocas tiveram menor TP posterior do joelho em comparação com atletas de futsal. A diferença térmica anteroposterior foi maior no futsal do que nas outras modalidades. Atletas de elite não lesionados apresentam padrões de TP do joelho termicamente simétricos independentemente do sexo ou modalidade esportiva. Além disso, a modalidade esportiva impacta a TP e a diferença térmica anteroposterior na articulação do joelho. Conclui-se que a modalidade esportiva e o sexo influenciam significativamente o perfil térmico dos atletas, sendo necessários padrões térmicos específicos para cada grupo. Palavras-chave: termografia; temperatura da pele; termorregulação; esporte; medicina esportiva.