Comparação de dispersantes químicos na análise granulométrica de solos do Estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cunha, Jailson Cavalcante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química,
Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5444
Resumo: Laboratórios de diferentes regiões do País e, em alguns casos, da mesma região, não utilizam procedimentos uniformes para a execução da análise granulométrica. Há diferenças quanto à dispersão química, à dispersão física e a quantificação das frações texturais. Para o dispersante químico, não há unanimidade na indicação do mais apropriado para realização da análise granulométrica. Soluções de hidróxido de sódio e de hexametafosfato de sódio e carbonato de sódio são as mais utilizadas. Acredita-se que o elevado pH da solução de NaOH favorece a dispersão de solos com argilas de carga variável. Baseado nesta afirmativa objetivou-se testar a eficiência de soluções de NaOH, de [(NaPO3)n + Na2CO3] e de [(NaPO3)n + NaOH] como dispersantes químicos na análise granulométrica de dois horizontes de 26 solos de referência do Estado de Pernambuco. Os tratamentos corresponderam a um arranjo fatorial 26 x 2 x 3 (26 solos representativos do Estado de Pernambuco, 2 horizontes e 3 dispersantes químicos {NaOH (D1), [(NaPO3)n + NaOH] (D2) e [(NaPO3)n + Na2CO3] (D3)}. Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizadoscom quatro repetições. As análises granulométricas foram realizadas segundo a rotina do Laboratório de Física do Solo do Departamento de Solos da UFV. Na comparação dos dispersantes foi utilizado o teste L&O que consiste em uma regra decisória construída com base na estatística F, na avaliação do erro médio e na análise do coeficiente de correlação linear. O critério para considerar um dispersante mais efetivo foi a maior proporção de argila resultante da utilização dessa solução. Na comparação de D2 = f(D1) e D3 = f(D1) observou-se que não houve identidade entre os dispersantes. O intercepto encontrado na equação de regressão linear para a fração argila, significativo a 1 % e negativo, indica a obtenção de teores mais elevados de argila com D1. Houve igualdade na comparação de D2 com D3. Conclui-se assim que, considerando a maior proporção de argila na análise granulométrica, o NaOH foi o dispersante mais adequado na determinação da textura de dois horizontes de 26 perfis de solos do Estado de Pernambuco, representativos de 82 % da área total do Estado.