Dinâmica espaço-temporal da atrofia dos ramos do cafeeiro causada por Xylella fastidiosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Rocha, Janilson Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10200
Resumo: Os experimentos foram instalados em lavouras comerciais de Coffea arabica nos municípios de São Gotardo e Ervália, no Estado de Minas Gerais. As avaliações das plantas da lavoura quanto à atrofia dos ramos do cafeeiro (ARC) constaram da determinação de incidência e da severidade da doença, do crescimento dos ramos e da produção de grãos. No estudo da distribuição espacial, foram feitas análises de ordinary runs nas linhas e nas entrelinhas, da dinâmica e estrutura de focos, análise utilizando a lei de Taylor modificada e determinação de áreas isópatas. No estudo da distribuição temporal da doença, avaliou-se a incidência real e cumulativa de ARC e calculou-se a taxa de progresso da doença. Com base nas análises de ordinary runs e dinâmica e estrutura de focos, observou-se agregação das plantas doentes, mostrando que a disseminação da doença ocorreu preferencialmente nas linhas de plantio. Por meio da análise da lei de Taylor modificada, observou-se forte agregação de plantas doentes. Pela a análise de dinâmica e estrutura de focos, verificou-se que as plantas doentes apresentaram-se, inicialmente, como focos isolados e, posteriormente, com o aumento da incidência, ocorreu a coalescência delas. Os ramos sem sintomas apresentaram maior crescimento do que os com sintomas. Obteve-se relação negativa entre os valores de produção e tamanho dos grãos com a severidade da ARC. A máxima incidência de ARC ocorreu no mês de dezembro, quando a taxa de progresso da doença foi de 0,18 planta/mês, enquanto no período de inverno a incidência foi muito baixa, com taxa próxima a zero.