Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Simone Inoe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10547
|
Resumo: |
Os objetivos deste estudo foram analisar, via simulação de dados, o efeito de diferentes pressuposições quanto à variância dos efeitos ambientais, frente a dados com determinada estrutura de variâncias, e verificar o comportamento de diferentes estratégias de análise frente ao desbalanceamento dos dados. Foram simulados dados referentes a um teste de progênie, do cruzamento de 30 progenitores masculinos com três genitores femininos diferentes cada um, onde cada cruzamento deu origem a dez indivíduos, distribuídos em três locais diferentes. O efeito fixo de local foi gerado de forma a não apresentar diferenças estatísticas significativas. Para cada indivíduo da prole foram geradas informações fenotípicas em cinco idades diferentes. Portanto, o arquivo de dados consistiu de 1020 indivíduos no total, sendo que 900 indivíduos apresentaram registros nas cinco idades, totalizando 4500 registros de produção. Para estudar o efeito da heterogeneidade das variâncias ambientais, em modelos de regressão aleatória adotou-se, modelos que ajustaram uma função polinomial de segundo grau para o efeito genético aditivo e de ambiente permanente e que ajustaram uma função polinomial apenas para o efeito genético aditivo foram analisados, considerando-se ou não a heterogeneidade da variância do efeito de ambiente temporário, gerando-se assim, quatro diferentes modelos de regressão aleatória. Além disso, os modelos de regressão aleatória, repetibilidade e multi-característica foram avaliados sob diferentes níveis de desbalanceamento dos dados. O modelo de regressão aleatória mais adequado foi aquele que considerou a heterogeneidade de variâncias dos efeitos de ambiente permanente e temporário. Assumir pressuposições incorretas sobre a estrutura de covariância dos efeitos aleatórios do modelo conduziu à alterações nas estimativas de componentes de covariância e nas estimativas dos parâmetros genéticos. Sob desbalanceamento sem seleção, todos os modelos apresentaram estimativas de herdabilidade bastante semelhantes aos resultados obtidos quando se considerou o conjunto de dados completos. Entretanto, quando se considerou o efeito da seleção, modelos de regressão aleatória com até 10% de desbalanceamento não promoveram alterações nas estimativas de componentes de variância. |