Nitrogênio (15 N) e atividade das enzimas redutase do nitrato e glutamina sintetase na cultura do milho em plantio direto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Manoel Mota dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1108
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido utilizando dados do ensaio conduzido na estação experimental de Coimbra MG, área pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Objetivou-se através desta tese: 1 - avaliar o efeito da adubação nitrogenada sobre a atividade das enzimas nitrato redutase (NR) e Glutamina sintetase (GS) em cultivares de milho em espaçamento reduzido e 2 - avaliar o efeito da época de aplicação de nitrogênio, enriquecida com 15N, sobre a produtividade de grãos e sua distribuição ao longo da planta, na presença e ausência de molibdênio em sistema de semeadura direta na cultura do milho. Para atingir o objetivo1, o experimento foi conduzido utilizando dois cultivares de milho (AG 9010 e P 3041) e para a conclusão do objetivo 2, o experimento foi realizado utilizando apenas o cultivar AG 9010, porém utilizando a mesma área. O plantio foi realizado em novembro mantendo-se uma população de 50.000 plantas ha- 1. A parcela experimental foi composta por oito linhas de 5,0 metros de comprimento com espaçamento de 0,50 m entre as linhas de plantio. A área útil foi de 12 m2. A adubação de plantio foi realizada com 380 kg ha-1 da formulação 8 -28 -16 para as parcelas que receberam nitrogênio. Para a dose zero de nitrogênio a adubação foi realizada com 106 kg de P2O5, na forma de Superfosfato Simples e 60 kg de K2O, como Cloreto de Potássio, na parcela. A adubação de cobertura e de plantio com nitrogênio foi realizada com uréia, utilizando 150 kg ha-1, realizando irrigação logo após a aplicação da uréia, conforme descrição de cada tratamento. A época de aplicação do nitrogênio interfere na atividade enzimática independente da adubação com molibdênio. A maior produtividade de grãos e maior atividade da redutase do nitrato foram obtidas com a aplicação de nitrogênio na época de que ao milho apresentou com quatro folhas completamente expandidas. Houve diferença na atividade enzimática entre os cultivares, influenciada pelos ciclos vegetativos. O melhor suprimento de N ao longo do ciclo e a maior produtividade foram obtidos com a aplicação do fertilizante no estádio de quatro folhas expandidas do milho. Não foi encontrado efeito da adubação molíbdica sobre as características avaliadas. A aplicação do N na pré-semeadura do milho, 15 dias antes do plantio, demonstrou não ser recomendável para as condições de solo e clima estudadas. A parte da planta do milho de maior alocação de N foi o grão. A recuperação média de nitrogênio na planta proveniente do fertilizante, foi de 6 %. A quantidade média de nitrogênio na planta proveniente do fertilizante, foi de 9,21 kg ha-1, mas quando da aplicação da Uréia no estádio de quatro folhas a recuperação chega ao redor de 16%. A matéria orgânica do solo é a principal fonte de N para as plantas de milho.