Efeitos da atividade física, antes e após a indução de isquemia cerebral transitória, sobre o desempenho motor e a histomorfometria de músculos dos membros torácico e pélvico de ratos
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos Mestrado em Biologia Celular e Estrutural UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2351 |
Resumo: | A isquemia cerebral é a redução do fluxo sanguíneo no cérebro, que provoca hipóxia e consequente lesão neuronal. É a causa do tipo mais frequente de acidente vascular encefálico, distúrbio que pode levar à morte, ou então determinar várias sequelas, principalmente prejuízo motor dos membros, torácico e pélvico, contralaterais ao hemisfério cerebral lesionado. Embora, a atividade física seja uma alternativa preventiva e terapêutica para diversas enfermidades cerebrovasculares, ainda existem poucas informações com relação aos efeitos do exercício sobre músculos esqueléticos e o desempenho motor de animais com isquemia cerebral. Neste trabalho, foram realizados testes de avaliação motora (passo em falso e barras paralelas), além da histomorfometria dos músculos bíceps braquial, sóleo e tibial anterior de ratos submetidos ao exercício físico em esteira, antes e após a indução da isquemia cerebral pela oclusão da artéria cerebral média (OACM). Foram utilizados 36 ratos Wistar distribuídos em seis grupos: CS: animais controle sedentários (n=6) que foram submetidos à falsa cirurgia (operação na qual não ocorreu a OACM); CEA: animais controle exercitados antes da falsa cirurgia (n=6); CED: animais controle exercitados após a falsa cirurgia (n=6); IS: animais isquemiados sedentários (n=6), IEA: animais exercitados antes da indução da isquemia (n=6) e IED: animais isquemiados exercitados após a indução da isquemia (n=6). O exercício físico consistiu no treinamento em esteira durante seis semanas, 30 minutos/dia (cinco dias/semana) a uma velocidade de 14 m/min para os grupos CEA e IEA, e de 8m/min para os grupos CED e IED. Realizou-se a histomorfometria dos músculos esqueléticos, determinando-se a frequência e a área de fibras musculares do tipo I e II, bem como a densidade de fibras musculares com alterações citológicas e de componentes do interstício muscular. Os animais isquemiados sedentários apresentaram pior desempenho nos testes funcionais. Ratos submetidos ao exercício, após a isquemia, apresentaram recuperação significativa do desempenho motor. Houve aumento na frequência de fibras I no músculo sóleo, tanto nos animais isquemiados sedentários, quanto nos animais exercitados antes e após a cirurgia de OACM. Ocorreu atrofia de fibras I no bíceps braquial e no tibial anterior, e do tipo I e II no sóleo dos animais isquemiados sedentários, sendo que nos animais treinados após a isquemia, o exercício atenuou a atrofia muscular. O exercício físico, além de promover melhoria no desempenho motor de animais isquemiados, atenua a atrofia muscular causada pela isquemia cerebral e pode estimular a angiogênese no músculo esquelético. |