Desempenho zootécnico e fisiológico de frangos de corte, na fase final de crescimento, submetidos a diferentes níveis de estresse por calor
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ Mestrado em Engenharia Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3671 |
Resumo: | A temperatura ambiente pode influenciar o desempenho zootécnico das aves, tais como: consumo de ração, bem-estar animal, produtividade, custo de produção e exigência de mantença. Desta forma, em países de climas tropicais e subtropicais, como é o caso do Brasil, a radiação solar intensa e elevados valores de temperatura e umidade relativa do ar, especialmente no verão, geram condições de desconforto térmico gerando perdas econômicas consideráveis devido a redução no desempenho e aumento na mortalidade dos animais. Objetivou-se com este trabalho, estudar a influência de diferentes níveis de estresse térmico do ambiente, incluindo faixas de conforto (25°C), estresse por calor leve (28°C), calor moderado (31°C), Calor acentuado (34°C) e Calor severo (37°C), sobre o desempenho zootécnico de frangos de corte na fase final de crescimento (22 a 42 dias), alojados em câmaras climáticas. Determinou-se os parâmetros fisiológicos e comportamentais dos frangos, de acordo com as faixas específicas de temperatura do ambiente e calculou-se o Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU), para o controle e avaliação do ambiente térmico dos tratamentos. O trabalho foi conduzido em cinco câmeras climáticas localizadas na área experimental do Núcleo de Pesquisa em Ambiência e Engenharia de Sistemas Agroindustriais (AMBIAGRO), setor de Construções Rurais e Ambiência do Departamento de Engenharia Agrícola,da Universidade Federal de Viçosa,Viçosa MG, com 150 pintinhos machos de um dia de vida da linhagem COBB com pesos uniformes 45,36 gramas. As aves ficaram sobre cama de casca de café na espessura de 10 centímetros com finalidade de reproduzir um ambiente de campo durante todo o período experimental. O experimento foi conduzido em uma fase experimental com 140 pintinhos, compreendida entre o início da 4a semana de vida até o final da 6a semana, de 22 a 42 dias, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinto ambientes térmicos, quatro repetições por tratamento e sete aves por unidade experimental. As rações e a água foram fornecidas à vontade e durante o período noturno todas as aves foram mantidas em ambiente de conforto térmico. De forma geral, as aves mantidas na temperatura de calor leve (28°C), apresentaram melhor desempenho zootécnico que aquelas expostas às demais situações, indicando que esta seria a temperatura ambiental desejável ao ambiente de criação das aves na fase final. Com base na análise dos resultados de ITGU, observou-se que a temperatura de 28°C proporcionou valores de ITGU de 72,9± 1,4 para a quarta semana, 75,5 ± 1,8 para a quinta semana e de 73,7± 1,8 e para a sexta semana, considerados valores ideias de conforto térmico. O aumento de 3,0°C na temperatura do ambiente de criação das aves em relação à utilizada atualmente pela literatura na segunda fase de criação de frangos de corte é viável por melhorar os índices produtivos das aves e apresentando menor dispêndio de energia elétrica no processo de arrefecimento do ambiente, cabendo para isto uma readequação dos parâmetros atualmente empregados na avicultura de corte do Brasil. |