Micropropagação de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) via organogênese e embriogênese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Arimura, Celia Tacaco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10166
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de reguladores de crescimento na multiplicação de gemas de gengibre; obter plantas via embriogênese somática e comparar rizomas de mudas micropropagadas e de propagação convencional. Avaliou-se o crescimento e desenvolvimento de gemas de gengibre em níveis de KIN e BAP e observou-se que com 30 dias de cultivo não houve efeito na multiplicação de gemas e no enraizamento. Aos 90 dias de cultivo, a melhor resposta de número de brotações foi em 6,2 e 3,5 μM de BAP e KIN, respectivamente. Mesmo na ausência de citocinina, houve formação do sistema radicular. Em outro experimento, estudou-se a interação de níveis de ANA e BAP e a melhor combinação foi 1,34 μM de ANA e 2,22 μM de BAP, pelo maior número de brotos e raízes e maiores pesos de matéria fresca e seca. A embriogênese somática foi realizada em 3 fases: indução de calos em segmentos foliares, diferenciação de calos embriogênicos em embriões somáticos e germinação dos embriões somáticos. Os calos formados foram subcultivados a cada 30 dias e os calos embriogênicos foram isolados e subcultivados para multiplicação. No meio de cultura contendo maltose e no escuro, 100% dos calos embriogênicos se diferenciaram em embriões somáticos. A melhor taxa de germinação dos embriões foi em meio de cultura contendo metade da concentração dos sais do meio MS na presença ou ausência de carvão ativado. Os rizomas formados por mudas micropropagadas foram comparados com os rizomas de propagação convencional durante quatro ciclos de cultivo. No primeiro ciclo os rizomas formados por mudas micropropagadas foram menores e com maior número de gemas. Nos plantios subseqüentes estas diferenças foram minimizadas, visto que, no terceiro e quarto cultivo não houve diferença significativa quanto ao número de gemas dos rizomas.