Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Tiago Garcia da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11652
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Resumo: |
A cenoura (Daucus carota) é cultivada em várias regiões do Brasil, incluindo Minas Gerais. O estado possui três pólos principais de produção: Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Campos das Vertentes. O nematoide-de-galhas do gênero Meloidogyne está entre os fatores mais importantes na redução de produção de diversas culturas, e a identificação acurada desses fitopatógenos é fundamental para o sucesso das práticas de manejo. Diferentes metodologias são usadas para a diagnose do nematoide-de-galhas. A análise do padrão perineal de fêmeas foi a principal técnica de identificação de espécies de Meloidogyne por vários anos, sendo complementada, a partir da década de 70 e 80, pela técnica de eletroforese de isoenzimas. Atualmente, as técnicas moleculares vêm sendo cada vez mais usadas para diagnose desses patógenos, com diversos protocolos e sequências de DNA disponíveis. Apesar da importância do nematoide-de-galhas para a cultura da cenoura, não há nenhum levantamento sistemático de ocorrência e distribuição do patógeno nessa cultura no estado de Minas Gerais. Mediante ao exposto, o presente trabalho objetivou caracterizar, através de técnicas morfológicas, bioquímicas e moleculares, as principais espécies de Meloidogyne presentes em áreas de cultivo de cenoura em Minas Gerais. Amostras de raízes e solo foram coletadas em áreas infestadas por Meloidogyne spp. na regiões do Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Campo das Vertentes. A identificação das espécies foi realizada por análise do padrão perineal, eletroforese de isoenzimas e por PCR com primers SCAR específicos. As espécies encontradas foram Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica e Meloidogyne polycephannulata. M. incognita foi a espécie mais frequente, ocorrendo em 9 amostras (60%), seguida de M. javanica (26,6%). M. incognita foi identificado em amostras provenientes das três regiões, enquanto M. javanica em amostras do Alto Paranaíba e Campo das Vertentes. No Alto Paranaíba foi identificada também uma população de Meloidogyne polycephannulata. |