Caracterização da dispersão espaço-temporal e sistema de monitoramento de Huanglongbing no Estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carmo, Leonardo Henrique Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29207
Resumo: O Brasil é o maior produtor mundial de citros, com representatividade de 36,5% da produção de laranjas frescas, a qual concentra-se na região Sudeste do Brasil onde se inclui o estado de Minas Gerais. A citricultura sofre constantemente com perdas devido à introdução de várias pragas e doenças. Dentre as mais recentes, identificada em 2005 no Estado de Minas Gerais, está o Huanglongbing (HLB), doença bacteriana de maior impacto na citricultura mundial. De difícil controle, o HLB que tem como agente causal a bactéria das espécies Candidatus Liberibacter asiaticus e Candidatus Liberibacter americanus que são transmitidas por um vetor o psilídeo Diaphorina citri, inseto sugador que introduz a bactéria no floema da planta. Existe associação da doença a fitoplasma, porém com a determinação do vetor desconhecida O controle da doença no Estado de MG tem base em medidas legislativas que exigem o monitoramento da ocorrência do HLB por meio de inspeções técnicas e registro dos dados de presença e erradicação. O estudo objetivou sumarizar os dados de relatos do HLB de 2005 até 2017 em MG. No período, 1032 propriedades localizadas em 96 municípios, distribuídas em três regiões geográficas, foram inspecionadas. A doença foi detectada em 61 municípios. O número total de plantas erradicadas foi de 294.697 plantas, sendo 82% das plantas erradicadas em propriedades da região Sul de Minas, 16% no Triângulo Mineiro e 13% na região Central. A doença predominou em propriedades de classe mini (menor que 10 hectares) e pequena (de 10 até 15 hectares). Nas propriedades com HLB, a incidência média de plantas sintomáticas foi de 4,47%. Pouco menos de 10 propriedades apresentaram incidência superior a 50%. A dispersão espacial mais extensa ocorreu na região Sul de MG a partir de 2013, especialmente nas áreas de tamanho reduzido. Um sistema interativo em formato de página da internet foi desenvolvido para visualizar os dados do banco em formato de texto, tabelas, gráficos e mapas.