Fragilidade ambiental e capacidade de uso da terra da bacia hidrográfica do rio Caratinga, MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Campos, Jasmine Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22194
Resumo: A conciliação entre a manutenção do equilíbrio do meio ambiente e o desenvolvimento das atividades agrícolas constitui um dos principais desafios para o gerenciamento dos recursos naturais em bacias hidrográficas, tendo em vista que o uso da terra sem o adequado planejamento pode alterar sua capacidade produtiva e desencadear a ocorrência de danos ao ambiente. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar a fragilidade ambiental e a capacidade de uso da terra da bacia hidrográfica do rio Caratinga, MG. A avaliação da fragilidade potencial, naturalmente associada à bacia, foi realizada por análise multicritério do mapeamento da fragilidade do solo, geologia, dissecação do relevo e precipitação, utilizando o Software Idrisi®. Para determinar a real suscetibilidade à degradação ambiental na área de estudo também foi utilizado variável uso e ocupação da terra na análise. Em adição, foi realizado o enquadramento das terras no sistema de classificação da capacidade de uso e manejo verificando os conflitos existentes no que diz respeito à capacidade de uso da terra. Os resultados mostraram que a bacia do rio Caratinga apresenta fragilidade potencial de média a alta, com mais da metade da área de drenagem na classe de fragilidade ambiental alta, principalmente em função do relevo dissecado associado à áreas de pastagens degradadas e solo exposto. A metodologia de classificação de terras determinou área semelhante da bacia, comparativamente à análise de fragilidade ambiental, utilizada além da sua capacidade de uso, possibilitando indicar as pastagens e áreas de solo exposto como prioridades para aplicação de políticas de restauração. Desta forma, conclui-se que a atuação complementar das duas metodologias, por meio da avaliação e mapeamento dos fatores envolvidos no risco à degradação ambiental juntamente com a compreensão da máxima capacidade de utilização agrícola, constituem-se em ferramentas fundamentais para subsidiar o adequado planejamento do uso da terra em bacias hidrográficas.