Otimização do perfil de temperatura na polpação RDH de Eucalyptus sp.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Ferreira, Cláudio Roberto da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10963
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar, para um mesmo grau de deslignificação, o rendimento, a viscosidade, as propriedades físico- mecânicas e a branqueabilidade de polpas produzidas pelo processo RDH. Para se ter o mesmo grau de deslignificação foi feita a otimização do perfil de temperatura (150, 160 e 170°C) em relação ao tempo de cozimento, mantendo-se as demais condições do processo constantes. Com a elevação da temperatura de cozimento, houve redução no rendimento depurado e na viscosidade e acréscimo no teor de rejeitos. A variação da temperatura de cozimento não afetou a branqueabilidade das polpas, para um teto de alvura de 90% ISO. A carga poluente do filtrado do branqueamento também não variou. A grande diferença entre as viscosidades das polpas marrons quase desapareceu após o branqueamento, sendo a deslignificação com oxigênio a principal responsável por esse fato. As análises de carboidratos e de pentosanas revelaram que a polpa produzida em baixa temperatura (150°C) apresentou maior teor de xilanas que as polpas produzidas em temperaturas mais elevadas (160 e 170°C). A polpa produzida a 150°C apresentou relação índice de rasgo/índice de tração menor que as polpas produzidas a 160 e 170°C, e as duas últimas apresentaram-se estatisticamente iguais. O consumo de energia para refino foi maior para a polpa produzida a 170°C, tendo as demais polpas apresentado o mesmo consumo. As propriedades de arrebentamento, volume específico aparente, drenabilidade e energia absorvida durante tração (TEA) não variaram entre as polpas.