Vírus que afetam Apis mellifera Linnaeus 1758 (Hymenoptera:Apidae) em apiários de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Amanda Martins da Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20952
Resumo: Na abelha Apis mellifera são identificados 24 vírus, que persistem de forma natural nas colônias, em baixos títulos e sem sintomas aparentes. Porém, esta infecção silenciosa, associada a outros tipos de perturbações individuais, pode ser prejudicial e levar à morte de toda a colônia, como relatada no CCD. Vários vírus de abelhas foram descritos em A. mellifera, mas somente alguns são considerados como capazes de causar doenças, assim sendo, estes vírus estudados com mais frequência: Vírus da Paralisia Crônica (CBPV), Vírus da Paralisia Aguda (ABPV), Vírus Deformador da Asa (DWV), Vírus da Realeira Negra (BQCV), Vírus da Cria Ensacada (SBV), Vírus Caxemira (KBV), SBPV (Slow Bee Paralysis Virus), VDV1 (Vírus V. destructor -1) e, mais recentemente, o Vírus Israelense da Paralisia Aguda (IAPV). Baseando-se na importância da apicultura no Brasil, além do valor ecológico das abelhas como polinizadoras, o presente trabalho buscou verificar a ocorrência de vírus que afetam A. mellifera no estado de Minas Gerais, em treze cidades de sete Mesorregiões. As amostras foram coletadas em colônias distintas, em apiários cujo número variou entre 1 e 3 por mesorregião. O RNA total presente em seis abdômens (pool) de operárias por apiário foi extraído e feita a síntese de DNA complementar. O cDNA obtido foi utilizado para a amplificação por reação de polimerização em cadeia (PCR) com primers já previamente publicados. Posteriormente, cada fragmento gerado foi purificado e inserido no vetor pGEM-T Easy para sequenciamento. Neste trabalho pode-se detectar a presença de três tipos virais: ABPV, BQCV e CBPV. Dois na cidade de Passa Quatro no Sul (ABPV e BQCV) e um (CBPV) nas cidades de Viçosa, Caratinga, Divinópolis e Diamantina. Para os vírus DWV, IAPV, KBV, SBV, SBPV e VDV1 não foram obtidos amplicons. A presença do CBPV se dá em maior frequência (30,76%), sendo registrada em quatro cidades mineiras; ABPV e BQCV a 7,69% em uma localidade; das cidades analisadas 61,55% não apresentaram amplicons para os vírus analisados.