Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Carlos Moisés Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10987
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Resumo: |
Este estudo pretende avaliar a Cadeia Agroindustrial do Chocolate no Brasil, por meio da estrutura, da conduta e do desempenho dos seus principais segmentos, buscando maior compreensão sobre este segmento da economia. Utilizou-se medidas de estrutura, especialmente as de concentração, como o Coeficiente de Concentração (CR), relacionado às quatro e às oito maiores firmas e índice de Herfindahl-Hirschman (HHI). O cálculo destes índices demonstrou que, com exceção do setor primário de produção de cacau, o restante da cadeia é bastante concentrada e existe uma tendência concentradora no mercado nacional de cacau e chocolate. A conduta do setor moageiro fica restrita na criação de vantagens competitivas, quanto ao atendimento ao cliente, marca etc., pois os preços dos derivados do cacau são formados no mercado internacional. A indústria chocolateira cria vantagens com a publicidade, diferenciação dos produtos e estratégias de ampliação da produção. Os indicadores de desempenho, mais precisamente a quantidade produzida de cada setor da cadeia, mostram que a diminuição da produção baiana está repercutindo, proporcionalmente, sobre a produção do setor moageiro, enquanto que a indústria chocolateira está aumentando a sua produção. O desempenho do setor exportador também é ruim e existe uma transformação da estrutura de exportação em uma estrutura de importação de amêndoas de cacau e chocolate. Conclui-se que os setores de cacau e chocolate, no Brasil, merecem a atenção dos agentes públicos de desenvolvimento por dois motivos: primeiro, as grandes perdas verificadas na cacauicultura e a grande parcela de mercado dominado por poucas firmas na moagem, na indústria chocolateira e no setor exportador. |