Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Clarice Silva e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28305
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Resumo: |
A pitaia (Hylocereus sp.) e o kinkan (Fortunella margarita) são frutos exóticos, de fácil manejo cultivo e vêm despertando o interesse na comercialização devido ao seu alto valor agregado. Visando contribuir com o conhecimento desses frutos, o presente estudo teve como objetivo investigar as características biométricas, composição físico-química, nutrientes e compostos bioativos de duas espécies de pitaia (branca e rosa) e kinkan. A composição centesimal foi analisada segundo a AOAC (2012). Os elementos químicos foram determinados por espectrometria de emissão óptica em plasma indutivamente acoplado (ICP-OES). Vitamina C, vitamina E, carotenoides, flavonoides e antocianinas foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Compostos fenólicos totais foram analisados pelo método de Folin-Ciocalteu e a capacidade antioxidante pelo radical DPPH (1,1- difenil-2-picrilhidrazila). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. Os dados obtidos para pitaia foram submetidos à análise de variância e ao teste t de Student a 5% de probabilidade. Para análise dos dados do kinkan utilizou-se estatística descritiva (média ± desvio-padrão). A pitaia branca e rosa diferiram quanto ao comprimento, pH e sólidos solúveis (p<0,05). Não houve diferença (p>0,05) na composição centesimal entre as duas espécies de pitaia. A umidade nos frutos de pitaia foi de 85%; os frutos tiveram baixa concentração de lipídios (0,41 g.100g -1 ), proteínas (0,42 g.100g -1 ); elevada concentração de carboidratos (12,16 g.100g -1 ) e baixo valor energético (52,80 kcal.100g -1 ). A concentração de vitamina E total foi maior (p<0,05) em pitaia rosa (140,76 µg.100g -1 ). Maior concentração (p<0,05) de α-caroteno foi detectada na pitaia branca (110,21 µg.100g - ). Apenas na pitaia rosa foi encontrado o flavonoide eriodictiol e antocianinas. Ambas as pitaias se mostraram fontes de carboidratos, fibras e Mg. A pitaia branca é boa fonte de Mn e a pitaia rosa excelente fonte de Mn para mulheres e homens adultos. A concentração de compostos fenólicos totais nas duas espécies foi similar (p>0,05). A pitaia rosa teve maior capacidade antioxidante (36,41%) (p<0,05) que a branca. Para o kinkan (casca + polpa) o pH foi de 2,73, 16,41 Brix e baixo valor energético (61,06 kcal.100g -1 ). O fruto é fonte de proteína e boa fonte de fibra alimentar total e de vitamina A. A concentração de ácido ascórbico foi de 2326,23 μg.100g -1 . Entre os componentes de vitamina E, o mais expressivo foi o α-tocotrienol (569,00 μg.100g -1 ). O carotenoide mais expressivo no kinkan foi α-caroteno (661,81 μg.100g -1 ). Dentre os flavonoides, a apigenina teve maior concentração no kinkan (38157,30 μg.100g -1 ). O teor de compostos fenólicos totais no kinkan foi de 98,55 mg GAE.100g -1 , além de boa capacidade antioxidante (62%). Assim, a pitaia branca e rosa e o kinkan são frutos que podem auxiliar na complementação da ingestão de nutrientes e compostos bioativos, contribuindo para a soberania alimentar e nutricional das famílias agrícolas, além de possuírem alto valor agregado, podendo contribuir como fonte de renda. |