Comunidade de fungos associados ao sistema radicular de orquídeas epífitas crescendo sobre Vellozia auriculata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Miranda, Leticia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Microbiologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/32381
Resumo: As orquídeas associam-se com fungos micorrízicos para germinação de suas sementes, por serem desprovidas de tecido nutricional, o endosperma. Sem a presença do fungo a orquídea não consegue germinar na natureza, pois são eles que fornecem os nutrientes essenciais para a germinação. Plantas epífitas são aquelas que estabelecem sobre outras plantas, que são denominadas de forófitos, utilizando-as apenas como suporte, sem parasitá-las. Acredita-se que o forófito pode exercer algum tipo de influência na comunidade micorrízica das orquídeas. Entender a associação micorrízica, bem como conhecer a diversidade de fungos associados às orquídeas adultas, na natureza, fornece informações importantes para trabalhos de conservação e manejo de populações, especialmente aquelas com risco de extinção. Neste trabalho foi avaliado o perfil da comunidade de fungos associado às raízes de três espécies de orquídeas: Cattleya jongheana, Prosthechea allemanoides e Epidendrum chlorinum, crescendo sobre os troncos de Vellozia auriculata, no Parque Estadual da Serra Negra – Itamarandiba/MG. Utilizando-se a técnica de DGGE avaliou-se o perfil da comunidade fúngica presente nas diferentes espécies de orquídeas e também se o perfil da comunidade fúngica da raiz da orquídea se assemelhava ao perfil da comunidade do forófito. Os índices de diversidade de Shannon e Simpson mostraram que, mesmo havendo semelhança no perfil da comunidade fúngica, ela difere entre as espécies de orquídeas e que o perfil da comunidade da raiz é diferente do perfil da comunidade do forófito. Conclui-se que conhecer, isolar e caracterizar os fungos que se associam à cada espécie de orquídea é importante para trabalhos de reintrodução e manejo das orquídeas.