Sistemática de Listroscelidinae (Orthoptera: Tettigoniidae) da Mata Atlântica.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência entomológica; Tecnologia entomológica Mestrado em Entomologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3963 |
Resumo: | A ordem Orthoptera é pouco estudada no Brasil. Esforços conjuntos entre especialistas do grupo no país alcançaram a aprovação do projeto intitulado Biota de Orthoptera do Brasil, para levantamentos e estudos da diversidade em cada bioma. Ao Laboratório de Bioinformàtica e Evolução da Universidade Federal de Viçosa, coube toda a parte de levantamento da diversidade, sistemática e evolução a partir de dados moleculares. O primeiro passo consistiu em padronizar os procedimentos para obtenção de sequências nucleotídicas de diferentes espécies de Orthoptera, desde as coletas, passando pelo armazenamento do material, no campo e no laboratório, até a padronização dos protocolos de extração e obtenção dos fragmentos amplificados (Apêndice A). Da padronização da metodologia de coleta para preservação do DNA, publicamos um artigo sobre a vantagem da utilização do álcool combustível como solução matadora e preservadora, ressaltando a diminuição dos custos e impedimentos logísticos com o transporte de substâncias inflamáveis. Estes resultados foram publicados na revista Zookeys, cujo artigo, publicado em conjunto com membros do Laboratório de Ortopterologia da UFV, consta no Apêndice B. O Capítulo 1, feito em conjunto com membros do Laboratório de Sistemática e Biologia de Coleoptera (LabCol), contém descrições de oito espécies e um novo gênero provenientes do bioma Mata Atântica e uma completa revisão taxonômica do grupo, com redescrições inclusão de novos registros de distribuição e fotografias detalhadas dos espécimes e suas estruturas. Ainda em conjunto com o LabCol, no Capítulo 2 utilizamos uma abordagem molecular baseada nos genes COI e 18S para estabelecer as relações filogenéticas entre as espécies e gêneros coletados ao longo da Mata Atlântica, presentes no Capítulo 1. Nossos resultados moleculares nos permitem sugerir a descrição de duas espécies e um gênero, a serem adicionados aos já propostos no Capítulo 1. Além disso, propusemos uma região do COI como DNA Barcode, para auxiliar no diagn´ostico de espécimes. Como perspectivas futuras, ressaltamos (i) a necessidade de novas coletas visando capturar machos adultos para verificar as proposições de novos t´axons, feitas no Capítulo 2 e (ii) a necessidade investigar mais profundamente a possibilidade de existência de numts (sequências mitocondriais que migraram para o núcleo) em várias das espécies de Listroscelidinae. |