Resposta do feijoeiro ao molibdênio em mistura com glyphosate no plantio direto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Damato Neto, José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4530
Resumo: Com o objetivo de estudar o efeito do Mo em mistura com o dessecante, aplicado sobre palhadas de milho e braquiária para o plantio direto do feijoeiro, foram conduzidos experimentos na estação experimental de Coimbra, Minas Gerais, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Realizaram-se dois ensaios em campo, sendo o primeiro sobre palhada de braquiária e o segundo sobre palhada de milho. O experimento foi implantado utilizando-se parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas por cinco doses de molibdênio (0, 100, 200, 400 e 800 g ha-1), aplicadas juntamente com o herbicida dessecante (glyphosate) e as subparcelas constituídas por duas doses de molibdênio (0 e 100 g ha-1), aplicadas via foliar no feijoeiro, no DBC, com quatro repetições. Cada subparcela foi composta por cinco linhas de feijão, cultivar Ouro Vermelho, com 5 m de comprimento, espaçadas de 0,5 m. A adubação foliar molíbdica foi realizada no estádio V4, sendo o molibdato de sódio (39% de Mo) a fonte de Mo. Avaliaram-se o conteúdo de clorofila na terceira folha completamente expandida a partir do ápice (folha índice), através do índice SPAD (Soil Plant Analyses Development), sendo realizadas três leituras por folíolo em dez folhas tomadas aleatoriamente nas plantas da subparcela. Em laboratório foram avaliados os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Mn, Zn, Cu e Mo, nas folhas e nos grãos. Posteriormente, foi determinado o número de plantas por hectare (NP), o número de vagens por planta (NVP), o número de grãos por vagem (NGP), a massa de 100 grãos (MG) e a produtividade (P). O feijoeiro cultivado sobre palhada de braquiária absorveu o Mo aplicado na braquiária, junto com o dessecante, aumentando sua produtividade. O teor de Mo nas folhas aumentou em resposta à aplicação do micronutriente, em mistura com o dessecante. Nos grãos, a sua concentração foi ainda maior, quando o Mo foi, também, aplicado via foliar. O teor foliar de nitrogênio aumentou com a aplicação de Mo misturado com o dessecante, quando não houve aplicação deste micronutriente nas folhas do feijoeiro, apresentando comportamento semelhante ao índice SPAD. Quando além da mistura do Mo com o dessecante houve aplicação do mesmo via foliar no feijoeiro, estes dois fatores diminuíram ligeiramente. O teor de P nos grãos reduziu quando o Mo foi aplicado via foliar. O teor K nos grãos aumentou com o aumento da dose de molibdênio aplicada junto com o dessecante na palhada da braquiária. Por outro lado, quando o feijoeiro foi cultivado sobre palhada de milho, o número de vagens por planta (NVP) aumentou em resposta à aplicação das misturas do Mo com o dessecante, quando não houve aplicação foliar de Mo sobre o feijoeiro. O teor foliar de Mo foi superior no tratamento que houve aplicação do mesmo nas folhas do feijoeiro, independentemente da dose deste micronutriente misturado com o dessecante. O teor de Mo nos grãos aumentou de forma linear com o aumento da dose do micronutriente aplicado junto com o dessecante. O índice SPAD não foi alterado, independentemente da dose de Mo aplicada juntamente com o dessecante e ou aplicado via foliar no feijoeiro.