Efeito do sombreamento automatizado no enraizamento de miniestacas de Eucalyptus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pedroso, Elias José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Luz
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28507
Resumo: Atualmente, um dos principais desafios para a produção de mudas clonais de Eucalyptus, é o maior controle dos elementos meteorológicos no interior das casas de vegetação, durante o enraizamento das miniestacas, em especial, a irradiância solar e a temperatura do ar. Diante disso, projetamos uma casa de vegetação com sistema automatizado de controle da irradiância solar com possibilidade de implementarmos quatro níveis diferentes de irradiância solar. Os níveis de irradiância solar foram programados visando maior atenuação da irradiância solar em relação ao cultivo em casa de vegetação convencional, sob hipótese que o controle adequado da irradiância solar levará ao aumento/favorecimento do enraizamento de miniestacas em clones de Eucalyptus . Os estudos de ambiência feitos por modelagem computacional de CFD (Computational fluid dynamics) permitiram simular a dinâmica da temperatura do ar no interior das casas de vegetação com erro absolute médio de 3,7 %. As condições de temperatura do ar no interior da casa de vegetação automatizada, com sombreamento médio de 77 %, foram 1,6 °C menores se comparada a casa de vegetação convencional, sob sombreamento médio de 56 %. A casa de vegetação automatizada apresentou, em média, ganhos de 11,7 % no enraiza- mento em relação a casa de vegetação convencional em condição de verão. No inverno o principal limitante para enraizamento adventícios de miniestacas Eucalyptus são as baixas temperaturas do ar. Os genótipos com maior plasticidade fenotípica, conseguiram ajustar-se aos maiores níveis de irradiância solar, a observar-se pelos clones A e B que apresentaram aumento do teor de antocianinas, um mecanismo de fotoproteção, ao passo que o clone D, teve redução das trocas gasosas. Por sua vez, o enraizamento adventício dos clones A e C se sobressaem ao clone B e D que possuem certa limitação ao enraizamento. No geral, clones com mecanismos de fotoproteção e com facilidade de enraizamento, tiveram melhor desempenho do que clones sem mecanismos de fotoproteção e com limitação ao enraizamento. As curvas de respostas da fotossíntese são parâmetros importantes para otimizar o manejo das mudas em viveiros. Palavras-chave: Ecofisiologia vegetal. Modelos matemáticos. Simulação (Computadores). Propagação vegetativa. Luz