Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Steliane Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24167
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Resumo: |
O nitrogênio é um dos nutrientes mais limitante para a agricultura e com elevado custo. O uso de microrganismos na agricultura se coloca como uma possibilidade de fornecimentos de nitrogênio a baixo custo. A suplementação desse nutriente na agricultura pode ser feita pelo uso de bactérias diazotróficas como o Azospirillum brasilense, que também é promotora de crescimento das plantas, incluindo o milho. A inoculação com essa bactéria pode, também, melhorar a absorção de diversos nutrientes do solo. Este trabalho estudou o efeito da inoculação de Azospirillum brasilense em milho nos sistemas de plantio direto orgânico e convencional. O experimento foi realizado em duas safras de milho, instalado no esquema fatorial 6 x 2, sendo seis tipos de sistemas de produção e na presença ou ausência da inoculação com A. brasil ense. Foram três tipos de sistemas convencionais de plantio direto convencional (PDC1: sem adubação; PDC2: 150 kg ha -1 formulado 8-28-16 + 50 kg ha -1 de ureia; PDC3: 300 kg ha -1 formulado 8-28-16 + 100 kg ha -1 de ureia) e três sistemas orgânicos (PDO1: composto orgânico 40 m -3 ha -1 ; PDO2: composto orgânico 20 m -3 ha -1 ; PDO3: composto orgânico 40 m -3 ha -1 + feijão-de- porco Canavalia ensiformis). As folhas e os tecidos internos das raízes estavam colonizadas por Azospirillum e a colonização dos tecidos não foi afetada por nenhum dos sistemas de produção. Nos sistemas sob manejo orgânicos a população dessa bactéria na rizosfera foi maior que no convencional e foram encontradas essas bactérias inclusive nas parcelas não inoculadas. Não houve efeito da inoculação no teor de clorofila, mas os maiores valores foram observados nos sistemas orgânicos. A inoculação contribuiu com o aumento da concentração de nitrogênio e fósforo foliar e também com a maior sobrevivência das plantas de milho. Houve resposta da inoculação somente no estádio de florescimento do milho no sistema PDC1 proporcionando aumento de matéria seca e altura de. A inoculação com A. brasilense não influencia os teores de nitrogênio, fósforo e potássio foliar nos estádios iniciais de crescimento. A inoculação aumentou a produtividade do milho no sistema convencional sem adubação em 329%. Nos sistemas orgânicos a produtividade é superior aos convencionais. Entretanto, em sistemas de plantio direto convencional de baixo input a inoculação com A. brasilense favorece a produtividade do milho. |