Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Câmara, Tassiano Maxwell Marinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10313
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Resumo: |
Em dois programas de obtenção de linhagens da população Beija-Flor, foram instalados testes de famílias S 3 com repetição somente das testemunhas, nos anos agrícolas 99/00 e 00/01, em campo experimental do Setor de Genética da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Avaliou-se o comportamento das famílias em cruzamento com um testador, a população Viçosa, a partir de seis ensaios de ‘topcross’ conduzidos em látices simples, nos anos agrícolas 00/01 e 01/02, um em Maringá, PR, um em Campos dos Goytacazes, RJ, dois em Capinópolis, MG, e dois em Coimbra, MG. O objetivo principal do trabalho foi avaliar as importâncias relativas do desempenho per se e em cruzamento na seleção de famílias S 3 de milho- pipoca, visando ao melhoramento populacional e à obtenção de linhagens-elite. Com os dados dos testes foram estimados parâmetros genéticos e preditos ganhos com seleção direta para capacidade de expansão e seleção com base no índice de Mulamba e Mock, com pesos variados quanto à capacidade de expansão (CE) e à produção de grãos. Na seleção das progênies com base nos desempenhos individual e em cruzamento, empregaram-se seleção combinada e índices de Mulamba e Mock, que ponderaram os “ranks” dos desempenhos per se e em cruzamento, quanto aos caracteres CE e produção. Com relação aos testes de progênies S 3 , observou-se variabilidade genotípica para vários caracteres, dentre os quais CE e produção, estes apresentando evidência de correlação genotípica positiva. A estratégia adotada visando ao melhoramento populacional foi o índice de Mulamba e Mock, com pesos 3 e 1 para CE e produção de grãos, respectivamente, propiciando estimativas de ganhos em CE de 2,04 e 2,01 mL/g e, em produção, de 56 e 58 kg/ha, nos programas 1 e 2, respectivamente. O mesmo critério foi adotado na seleção entre e dentro, visando à obtenção de progênies S 4 superiores. Nesse caso, os ganhos totais em CE foram de 8,72 e 5,56 mL/g e em produção de 390 e 176 kg/ha, nos programas 1 e 2, respectivamente. As famílias de ‘topcross’ foram, em média, inferiores em qualidade e equivalente em produção, quando comparadas com as testemunhas comerciais. Contudo, em todos os ambientes foram identificadas famílias com CE equivalente ou superior à CE das testemunhas. Em geral, não se verificou interação de ambiente com tratamento, quanto à maioria dos caracteres, à exceção de CE. Dentre as famílias de ‘topcross’ de melhor desempenho em qualidade, com efeitos de capacidade geral de combinação positivos, predominaram as provenientes de progênies selecionadas em razão de seu desempenho per se. A seleção de famílias com base nos desempenhos individual e em cruzamento proporcionou estimativas de ganhos equivalentes em qualidade e superiores em produção, em dois dos quatros índices empregados, comparativamente aos critérios que consideraram somente desempenho individual. Os cálculos de ganhos realizados evidenciaram perdas em produção de 45 kg/ha e acréscimo em qualidade de 0,57 mL/g. O ganho em qualidade foi subestimado, visto que na instalação do teste de S 4 considerou-se somente o plantio das progênies derivadas das plantas S 3 de maior CE, o que comprometeu a representatividade, no teste, das famílias não selecionadas, pelo menos em relação ao caráter CE. Das 60 famílias S 4 de maior CE, 73% são provenientes de famílias S 3 selecionadas com seleção entre e dentro, resultado que comprova a eficiência do processo seletivo em S 3 . |