Fatores associados ao ataque da broca da haste Xylosandrus compactus (Coleoptera: Curculionidae Scolytinae) a lavouras de Coffea canephora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Pieper, Matheus Vinícius
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Defesa Sanitária Vegetal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/33775
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2025.113
Resumo: O café é a segunda bebida mais consumida do mundo e é crescente o seu consumo. Atualmente, 42,60% e 30,55% das produções mundial e brasileira de café são de Coffea canephora. O estado do Espírito Santo é o principal produtor de C. canephora (61,66%) no Brasil. A broca da haste Xylosandrus compactus ataca os ramos de C. canephora, resultando em perdas de até 75% nessas lavouras. As pesquisas sobre os fatores favoráveis ao ataque das pragas e os métodos de controle utilizados possibilitam o planejamento das amostragens e a seleção dos métodos de controle. Assim, este trabalho teve o objetivo de determinar os principais fatores associados ao ataque de X. compactus a C. canephora e os métodos de controle utilizados nas lavouras. Para tanto, foi realizada pesquisa entre os cafeicultores e técnicos do setor sobre o ataque da praga, práticas utilizadas nas lavouras de C. canephora. Foram também anotadas a altitude do local de cultivo e coletados os dados meteorológicos da região de cada lavoura. Em 81,03% das lavouras ocorreram problemas com a praga. Nas lavouras das regiões Noroeste e Central do estado foi maior o ataque da praga e esse ataque esteve relacionado a ocorrência de maior umidade. O ataque de X. compactus foi maior após a realização de poda de produção, sobretudo quando se realizou poda programada. Nos clones K61, CM1, 12V e R8 de robusta foram maiores o ataque da praga. Nas lavouras foram usados inseticidas organofosforados, piretróides, isoxazolinas e fenilpirazóis, e fungos entomopatogênicos, sobretudo Beauveria bassiana. Portanto, em situações de alta umidade, após a realização de poda de produção e sobretudo nos clones mais suscetíveis à praga deve-se realizar amostragem de sua intensidade de ataque para controlá-la se necessário. Palavras-chave: Café conilon; Elementos climáticos; Práticas culturais; Métodos de controle; Estado do Espírito Santo.