Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Talita Priscila |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28646
|
Resumo: |
O Brasil é considerado um dos principais players na produção e comércio global de carne bovina. Apesar da relevância econômica que a pecuária representa para o país, há importante contraponto: sua igual grandeza em contribuir com a emissão de gases de efeito estufa. O setor é responsável por 80% das emissões da agropecuária. Com isso, numerosas estratégias de mitigação têm sido propostas para reduzir os impactos ambientais da produção de gado. Nesse sentido, este estudo combina o modelo de equilíbrio geral computável (EGC) ENVISAGE com três tecnologias propostas pelo Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) para determinar o potencial de mitigação e produção de cada uma dessas tecnologias para o setor. Os resultados indicam que a integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF) é a tecnologia com maior capacidade de mitigação, reduzindo diretamente as emissões em 172,5 Mt CO2eq, além de elevar a produção do setor em 10,9%. Todas as tecnologias propostas possibilitam aumento da produção setorial aliado à mitigação de gases de efeito estufa, principalmente CH4 e N2O. A inserção das tecnologias do ABC aumenta a produção da pecuária o que implica em um aumento indireto da produção do setor de grãos e alimentos e bebidas. Há também uma maior demanda final pelos produtos agropecuários. A maior produção desses setores, juntamente com o maior consumo agregado, implica em um aumento indireto das emissões de gases de efeito estufa. Entretanto, esse acréscimo nas emissões não é capaz de neutralizar o potencial de mitigação da pecuária. Além disso, o modelo projeta que há um trade-off entre mitigação e produção que ocorre ao se atingir uma taxa de lotação entre 4,67-4,99 UA/ha (unidade animal por hectare). Isso quer dizer que dentro desse intervalo troca- se maior produção da pecuária por menor mitigação de gases do efeito estufa e vice- versa. Por outro lado, verifica-se que dado o atual nível de lotação das pastagens no Brasil ainda há um grande espaço para intensificação da pecuária até que o trade-off projetado seja de fato atingido. Palavras-chave: Produtividade da Pecuária. Equilíbrio Geral. Mudanças Climáticas. |