Secagem artificial de toretes de madeira de eucalipto para uso em retortas contínuas de carbonização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Figueiró, Clarissa Gusmão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Ciência Florestal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30688
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.097
Resumo: A utilização de toretes de madeira, com variados e elevados teores de umidade, é um dos fatores limitantes para produtividade e estabilidade de reatores contínuos de carbonização. Como alternativa aos problemas decorrentes ao teor de umidade dos toretes, a utilização de secadores de madeira pode significar uma adequação e homogeneidade do teor de umidade da matéria-prima lenhosa, de maneira rápida e de forma controlada, garantindo melhor eficiência do processo e qualidade do carvão vegetal, o que auxilia na consolidação desta tecnologia, uma vez que no mercado e na literatura, dados de sistemas de secagem para toretes de madeira são escassos, tendo na sua maioria, para secagem de partículas e cavacos. Logo, a presente tese de doutorado objetiva fornecer subsídios teóricos para auxiliar no desenvolvimento de um secador industrial para secagem de madeira, na forma de toretes, para serem utilizados em sistemas contínuos de carbonização. Para isto, foi projetado e construído um sistema de secagem de toretes de madeira em escala experimental do tipo leito fixo, para a avaliação das variáveis da madeira e do processo de secagem, a saber: o layout de corte (40 cm de comprimento, 20 cm de comprimento e rachada); classe de diâmetro (>12 cm, 12,1 – 14, 14,1 – 16 cm e 16,1 – 18 cm); e tempo de residência da madeira no reator de secagem (30, 60, 90 min) em temperaturas de 300°C. Os toretes “rachados” independente do diâmetro, aqueceram mais, tanto na região do cerne quanto do alburno, principalmente nos maiores tempos de residência de secagem, quando comparados aos demais layouts de corte. A melhor transferência de calor deste layout de corte, propiciou uma maior taxa de secagem e perda de umidade, que por sua vez, impactou diretamente sua eficiência de secagem. Em relação a ocorrência de ignição durante as secagens, os toretes rachados e de os 20 cm de comprimento, quando submetidas ao programa de secagem de tempo de residência de 90 min, entraram em combustão no secador, demostrando que, nas condições aplicadas no presente estudo, este é o limite de trabalho para tais layouts de corte.Palavras-chave: Água na madeira. Tecnologia de carbonização. Transferência de calor. Produção de carvão vegetal.