Elementos traço e terras raras em águas e sedimentos de rios da região do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Danilo de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27596
Resumo: Neste trabalho foram determinadas as concentrações totais de elementos traço (As, Cd, Co, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn) e elementos terras raras na água e nos sedimentos e as suas partições no sedimento. As amostras foram coletadas ao longo do Córrego do Tripuí, Rio do Carmo (antes e após o derramamento da lama de rejeitos vinda do colapso da Barragem de Fundão, localizada na cidade de Mariana, MG) e no Rio das Velhas, localizados na região sudeste do Quadrilátero Ferrífero (QF). As concentrações de arsênio nas amostras de águas coletadas no Córrego do Tripuí e no Rio do Carmo antes do acidente ambiental de Mariana variaram entre 10,4 e 50,4 μg L -1 , o que excedeu 10 μg L -1 (limite máximo permitido pela legislação ambiental brasileira para águas destinadas ao consumo humano, CONAMA 357/2005). Após o acidente ambiental nos pontos que tiveram a deposição da lama de rejeitos as concentrações de arsênio nas amostras de águas permaneceram acima do limite máximo permitido. A camada de lama de rejeitos nos sedimentos provocou aumento na concentração de As (20%), Cd (13%), Co (5%), Cr (9%), Cu (11%), Ni (4%), Pb (7 %) e Zn (19%) nas frações facilmente disponíveis. Nas amostras de água coletadas ao longo do Rio das Velhas, observou-se que as concentrações de arsênio nas amostras de água variaram entre 78,1 e 85,3 μg L -1 , o que excedeu o limite máximo de 10 μg L -1 . A extração sequencial das amostras de sedimentos apresentou quantidades consideráveis de As (20%), Cd (55%), Co (56%), Cr (16%), Cu (23%), Ni (29%), Pb (47%) e Zn (71%) associado às frações facilmente disponíveis. Além da investigação dos elementos traço, foi determinada também as concentrações totais de elementos terras raras (ETR) em amostras de águas e sedimentos coletadas ao longo do Córrego do Tripuí e Rio do Carmo, além das suas partições no sedimento. As concentrações totais dos ETR nas águas variaram entre 5,45 μg L -1 (ponto de amostragem S2) e 75,1 μg L - (ponto de amostragem S4). A extração sequencial do sedimento mostrou maiores percentuais dos ETR na fração residual (em média 68,90%) em relação às frações disponíveis.