Fungos associados a sementes de braquiária e sua possível utilização para o controle biológico
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Agronomia - Produção Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31817 https://doi.org/10.47328/ufvcrp.2023.001 |
Resumo: | Atualmente, a busca por um eficiente controle biológico para plantas daninhas ganha cada dia mais visibilidade, até porque, com melhorias nos métodos, hoje podemos ver aplicações de agentes biocontroladores com resultados tão eficientes na agilidade quanto os herbicidas químicos. Por conta disso, a utilização do controle biológico no manejo das plantas daninhas do gênero Urochloa, conhecidas popularmente como braquiárias, faz-se uma interessante opção, pois essas plantas daninhas são invasoras de áreas destinadas à proteção da biodiversidade nativa, local onde não é permitido o uso do controle químicos. Por tanto, o objetivo dessa pesquisa foi estudar fungos associados às sementes de capim-braquiária, U. decumbens, a fim de encontrar um ou mais isolados fitopatogênicos para um possível controle biológico de três espécies alvos do gênero Urochloa (U. brizantha, U. ruziziensis e U. decumbens). Para tal, dividiu-se em duas etapas: obtenção dos isolados e teste de patogenicidade/controle. Para obtenção dos isolados, foram realizadas coletas, em campo, de sementes de capim-braquiária e a montagem do método do papel de filtro com as mesmas para o crescimento dos fungos. Com a coleção fúngica disponível, foram realizados o teste de inibição da germinação de sementes e o teste de patogenicidade e severidade em plântulas. Os testes foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com um fatorial simples, testando 15 isolados em cada espécie com três repetições junto a testemunha (sem fungo). Os resultados demonstraram que os isolados F1 e F15 foram eficazes na inibição da germinação das três espécies, sendo que, para a espécie U. brizantha a porcentagem foi de 0% de sementes germinadas. Para o controle em plântulas, os isolados F11, F13 e F15 obtiveram a maior incidência de doenças e grau de severidade. De modo que, 100% das plantas de U. brizantha apresentaram sintomas ao inocular o isolado F11, 100% das plantas de U. ruziziensis apresentaram sintomas ao inocular os isolados F13 e F15 e 100% das plantas de U. decumbens apresentaram sintomas ao inocular os isolados F11 e F13. Palavras-chave: Biocontrole. Bioherbicida. Planta daninha. |