Perfil oxidativo da abelha Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) em diferentes estágios do desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Faustino, Alessandra de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Biologia Celular e Estrutural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30422
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.511
Resumo: As abelhas, são insetos sociais que vivem em colônias hierarquicamente organizadas, formadas por indivíduos de diferentes castas e que desempenham diferentes funções. Os trabalhos distintos realizados por essas abelhas dentro da colmeia, estão relacionados ao aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e consequentes danos causados pelo estresse oxidativo. Dentre os fatores que contribuem para o processo de envelhecimento, o estresse oxidativo é uma das teorias mais bem aceitas, além de estar intimamente ligada a patogênese de muitas doenças. Diante disso, o objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil oxidativo de abelhas operárias e rainhas de Apis mellifera ao longo de seu desenvolvimento, no intuito de compreender a influência do processo da metamorfose, da alimentação e dos trabalhos realizados por essas duas castas de abelhas, sobre o estresse oxidativo. Para tanto, foram analisadas as enzimas antioxidantes superóxido dismutase, catalase e glutationa S-transferase, e os marcadores de dano oxidativo como proteína carbonila e peroxidação lipídica. Abelhas rainhas e operárias apresentaram um perfil oxidativo muito semelhante. A atividade da enzima catalase foi aumentando ao longo do desenvolvimento, atingindo o pico nas abelhas adultas. Em contraste, a atividade da superóxido dismutase e glutationa S-transferase diferiram e apresentaram valores significativamente maiores nas pré-pupas e pupas. Já em relação aos biomarcadores de danos oxidativos, proteina carbonilada e peroxidação lipídica, estes obtiveram maiores concentrações nas abelhas adultas. Houve então uma maior atividade das enzimas antioxidantes e menor concentração dos marcadores de dano nas fases iniciais, contrastando com as abelhas adultas. Embora os perfis oxidativos tenham sido semelhante, pois analisamos abelhas rainhas recém-emergidas, nós podemos concluir que a diferença na alimentação e no modo de vida dessas duas castas vão influenciar, ao longo da sua vida, a proporção dos danos causados pelo estresse, visto que as abelhas rainhas vivem muito mais que as operárias. Palavras-chave: Abelhas sociais. Enzimas oxidantes. Marcador de estresse.