Síntese e caracterização de microesferas de alginato-bentonita incorporadas com tiametoxam para o controle de Brevicoryne brassicae (L.) (Hemiptera: Aphididae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Silas Junior de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31283
Resumo: O pulgão-da-couve, Brevicoryne brassicae (L.) (Hemiptera: Aphididae), é uma das pragas que mais causa prejuízos em brássicas no mundo. As perdas em produtividade associadas a essa praga chegam até 82% em brássicas. Um dos inseticidas mais recomendados para o seu controle é o Actara® 250 WG, o qual possui como ingrediente ativo o tiametoxam. Entretanto, o uso incorreto de inseticidas pode causar impactos tanto ao meio ambiente quanto para a saúde humana. Nesse sentido, é importante introduzir novas formas de controle as quais visem a redução desses Impactos. Sendo assim, os objetivos deste trabalho foram sintetizar e caracterizar microesferas de alginato e bentonita incorporadas com tiametoxam, avaliar a taxa de liberação “in vitro”, o perfil de lixiviação de tiametoxam e por fim, verificar a toxicidade de tiametoxam Incorporado as microesferas para o controle de B. brassicae. As técnicas de caracterização utilizadas foram: Difração de raios X no Pó, Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier, Análise Termogravimétrica e Termogravimetria Derivada e Microscopia Eletrônica de Varredura. Os resultados destas análises, forneceram informações a respeito dos materiais precursores utilizados na síntese das microesferas e serviram para confirmar sua presença nos materiais sintetizados. O estudo de liberação “in vitro”, mostrou que a taxa de liberação acumulada de tiametoxam foi maior no Actara® 250 WG que nas microesferas sintetizadas. O teste de lixiviação realizado, mostrou que o perfil de lixiviação de tiametoxam presente nas microesferas foi significativamente menor quando comparado ao Actara® 250 WG. No bioensaio, a mortalidade de B. brassicae observada com o uso das microesferas ficou acima do que é requerido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e apresentou resultados semelhantes quando comparados ao inseticida comercial. De forma geral, concluiu-se que as microesferas sintetizadas apresentaram resultados satisfatórios sugerindo que estas podem ser uma alternativa interessante para serem utilizada na agricultura. Palavras-chave: Microesferas. Tiametoxam. Brevicoryne brassicae.