Caracterização fisiológica e expressão de genes relacionados à resistência ao déficit hídrico em soja
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me Mestrado em Genética e Melhoramento UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4705 |
Resumo: | Tolerância à seca em plantas é uma característica complexa, resultado de um conjunto de mecanismos que trabalham para evitar ou tolerar períodos de déficit hídrico. O estresse hídrico é um dos mais importantes fatores ambientais que induz mudanças fisiológicas, como diminuição do potencial de água na célula, o fechamento dos estômatos e o desenvolvimento de processos oxidativos mediante a formação das espécies reativas de oxigênio (EROs). As enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e Peroxidase (POX) são eficientes eliminadores das EROs. Dois cultivares de soja (BR–16 e Embrapa 48), com respostas contrastantes ao déficit hídrico, foram estudadas com o uso da técnica de PCR em Tempo Real para identificar genes que podem apresentar diferenças de expressão durante períodos de seca. A caracterização fisiologia dos genótipos demonstrou diferenças significativas entre eles. Houve aumento considerável na peroxidação de lipídios no genótipo sensível, enquanto que, no tolerante, a quantidade de MDA (aldeído malônico formado) foi significativamente igual ao controle irrigado. O aumento da atividade das enzimas antioxidativas, SOD e POX, foi significativo apenas no genótipo suscetível, nos potenciais hídricos de - 1,5MPa, para a a primeira e -3,0MPa para a segunda. O genótipo BR-16, quando submetido ao estresse hídrico, demonstrou aumento de expressão gênica para os genes OST1, SnRK2.2 e SnRK2.3. Em contrapartida, o genótipo Embrapa 48 não demonstrou alteração nos níveis de expressão para nenhum dos quatro genes testados. A tolerância do genótipo Embrapa 48 não se relaciona a expressão dos genes, nem tão pouco com o aumento da atividade de enzimas antioxidativas, aqui analisados. Isso indica a necessidade de compreendermos melhor os processos bioquímicos, fisiológicos e moleculares envolvidos na tolerância desse genótipo ao déficit hídrico. O estudo da expressão desses genes e a identificação dos genes responsáveis pelo aumento da tolerância no genótipo Embrapa 48, poderão ser utilizados em programas de melhoramento visando a obtenção de plantas tolerantes ao déficit hídrico. |