Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Frederico Horta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27882
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Resumo: |
O solo grampeado é uma técnica de estabilização de maciços terrosos que promove o reforço do solo in situ com a introdução do grampo, elemento passivo composto de barra de aço circundada por calda de cimento endurecida. Esta técnica proporciona ao maciço ganho de resistência à tração e aumento da resistência ao cisalhamento, através da mobilização da resistência ao cisalhamento na interface solo-grampo (qs). Um problema recorrente do solo grampeado, que reduz a resistência qs e aumenta o deslocamento do maciço reforçado, é a presença de vazios ao longo da superfície do grampo, causados pela retração da calda e por falhas nos processos executivos de perfuração e injeção da bainha. Nesta pesquisa é apresentado um estudo comparativo sobre o emprego de caldas de cimento, com (calda aditivada) e sem aditivos plastificante e expansor (calda convencional), para a injeção somente da bainha, visando o aumento da resistência qs do grampo, através da supressão da retração da calda. Com o objetivo de melhorias nos processos de perfuração e enchimento das bainhas, além de auxílio na execução dos ensaios de arrancamento, foram desenvolvidos peças e equipamentos para este trabalho, que se mostraram muito úteis para as finalidades projetadas. Foram executados treze grampos com injeção de bainha, sendo seis injetados com calda aditivada e seis com calda convencional, além de um grampo teste, os quais foram curados por um período de 45 dias, antes da realização dos ensaios de arrancamento. As cargas de ruptura foram definidas com base em dois critérios clássicos de ruptura: carga de pico e recalque limite. Foram realizados dois estudos comparativos: o primeiro com amostragem de doze grampos e o segundo com a exclusão de duas amostras. No primeiro estudo, pelo critério da carga de pico foi obtido um incremento de 17,6% na resistência qs com o uso da calda aditivada e pelo critério do recalque limite de 12,9%. No segundo estudo, o aumento foi de 25,1% pelo critério da carga de pico e de 15,9% pelo critério do recalque limite. Os grampos executados com a calda aditivada apresentaram um incremento médio de 17,9% na resistência qs em relação àqueles executados com a calda convencional. Palavras-chave: Solo grampeado. Retração. Calda aditivada. Resistência qs. |