Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dambroz, Felipe Ruy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28040
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Resumo: |
No futebol, os jogadores realizam um elevado número de tomada de decisões em um ambiente com restrição de tempo e espaço, a fim de ajustarem de forma contínua seus comportamentos estratégicos e táticos ao contexto dinâmico do jogo. Isso tem resultado em aumento substancial na sobrecarga cognitiva e física dos jogadores. Dessa maneira, investigar como o desempenho esportivo de jogadores de futebol é influenciado pela fadiga física tem sido objeto de interesse nas ciências do esporte. Assim, o presente trabalho teve por objetivos: i) analisar, descrever e discutir o estado da arte no que diz respeito aos efeitos da fadiga física sobre o desempenho de jogadores de futebol e as lacunas científicas existentes na literatura; ii) verificar como a percepção periférica e a tomada de decisão de jogadores de futebol são influenciadas pela fadiga física; e iii) verificar como a percepção periférica, o comportamento tático e o desempenho físico de jogadores de futebol são influenciados pela fadiga física. Na revisão sistemática, os estudos mostraram resultados divergentes quanto ao desempenho cognitivo, variando conforme a tarefa cognitiva e o protocolo de indução de fadiga física empregados. Por sua vez, as componentes, técnica e física, sofreram efeitos negativos da fadiga física, sendo encontrada queda no percentual de acerto dos fundamentos técnicos (passe, drible e finalização) e redução na capacidade de sprint e distância percorrida, respectivamente. Por fim, para a componente tática, os resultados indicaram que a capacidade de sincronia dos movimentos verticais e horizontais da equipe apresentou aumento após a indução de uma fadiga física. Em relação ao segundo objetivo, o tempo de resposta na tomada de decisão apresentou diminuição; já o percentual de acerto na tomada de decisão e a percepção periférica não sofreram alteração após a indução de uma fadiga física. Quanto ao terceiro objetivo, os resultados indicaram manutenção da percepção periférica, redução no número de ações táticas dentro do centro de jogo e aumento na eficiência do comportamento tático nos princípios de espaço com bola, cobertura ofensiva e concentração após a indução de uma fadiga física. Por outro lado, houve redução na eficiência de realização dos princípios táticos de equilíbrio defensivo, equilíbrio de recuperação, unidade defensiva e no total defensivo, bem como no desempenho físico. De acordo com esses resultados, conclui-se que o desempenho esportivo de jogadores de futebol sofre influência da fadiga física. Palavras-chave: Fadiga Física. Tomada de Decisão. Percepção Periférica. Comportamento Tático. Avaliação. |