Estresse hídrico controlado em culturas agrícolas no Cerrado Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Igor Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21430
Resumo: Vários cenários apontam para redução da disponibilidade hídrica com o passar dos anos, diante disso, para se tornar sustentável, a agricultura irrigada precisará aumentar sua eficiência no uso da água e energia e a produtividade das culturas. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da redução da evapotranspiração potencial de cultura, resposta ao solo via irrigação, das principais culturas agrícolas brasileiras irrigadas sobre a produtividade e definindo o valor máximo de redução para cada uma delas. Para tal, informações referentes as safras dos anos de 2005 a 2016 para as culturas da cenoura, alho, batata, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja, trigo, café arábica e algodão cultivadas nos estados da BA, MG, SP, GO, DF, MT foram coletadas. As culturas estudadas foram irrigadas pelos sistemas de irrigação do tipo pivô-central e gotejamento. As estimativas de evapotranspiração potencial da cultura (ETpc) e evapotranspiração da cultura (ETc), para realização do manejo da irrigação foram realizados pela empresa IRRIGER – Manejo e Engenharia de Irrigação. As informações de ETpc e ETc para cada uma das culturas, foram correlacionadas com os dados de produtividade das mesmas ,e modelos de regressão foram ajustados e partir deles, foi definido a máxima redução da ETpc (%) sem impactar negativamente a produtividade. Concluiu-se que a redução máxima de ETpc (%) sem afetar a produtividade é 5% para o alho e batata, 12% para o milho, 13% para o feijão, 15% para o trigo, 20% para a soja e algodão, 25% para a cana-de-açúcar e 30% para o café.