Quebra de dormência de sementes das videiras ‘niágara rosada’ e ‘itália’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Val, Aurinete Daienn Borges do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10575
Resumo: A viticultura possui um relevante papel econômico, social e cultural na fruticultura nacional e mundial. No Brasil, a atividade apresentou uma considerável expansão nas últimas décadas, tanto pelo aumento da área cultivada nas regiões tradicionais, como pelo surgimento de novos pólos de produção. Atualmente, a grande maioria das cultivares comerciais utilizadas no Brasil é oriunda de zonas temperadas. Por conta disso, nos programas de melhoramento da videira busca-se a obtenção de cultivares adaptados às diferentes regiões do país, que apresentem alta produtividade e resistência às principais doenças fúngicas, bem como qualidade compatível com as exigências do mercado. Dentro desse processo de melhoramento da cultura, o baixo índice e o longo período requerido para a germinação das sementes são os principais gargalos. A baixa germinação dessas sementes é atribuída à dormência, que segundo a literatura é causada pela ação de inibidores químicos presentes nas sementes e/ou fruto. Em geral, os métodos utilizados atualmente na quebra dessa dormência são o uso do ácido giberélico e da estratificação. No entanto, esses métodos proporcionam porcentagens de germinação que raramente ultrapassam o valor de 50%, além de demandar um considerável período de tempo para a germinação. Os objetivos gerais desse trabalho foram avaliar tratamentos físicos e químicos aplicados às sementes, bem como o efeito das condições in vitro e ex vitro sobre a porcentagem e velocidade de germinação dessas sementes.Os tratamentos físicos aplicados às sementes consistiram em cortes nas regiões mediana e da micrópila. A imersão das sementes em soluções de ácido giberélico com diferentes concentrações por 24 horas foi o tratamento químico utilizado. No ambiente in vitro as sementes foram inoculadas em tubos de ensaio contendo meio MS e na condição ex vitro utilizou-se o substrato Plantmax®, esterilizado e distribuído em caixas de Gerbox de dimensões 63 x 98 mm. Os tratamentos físicos foram fundamentais para a porcentagem e velocidade de germinação das sementes dentro do período de avaliação do experimento. O GA3 teve efeito significativo na germinação das sementes das duas espécies utilizadas, Vitis vinifera L. cv. ‘Itália’ e Vitis x Labruscana L.H. Bailey cv. ‘Niágara Rosada’, entretanto, somente a velocidade de germinação do cv.’Itália’ foi aumentada com o uso de ácido giberélico. Observou-se também que o ambiente in vitro não é imprescindível à germinação das sementes e que apesar de apresentar menor porcentagem, a germinação ocorreu normalmente em ambiente ex vitro.