Farelo de glúten de milho na alimentação de vacas em lactação
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5554 |
Resumo: | Desenvolveu-se este trabalho, com objetivo de avaliar o efeito da substituição da mistura contendo milho e farelos de soja e de trigo pelo farelo de glúten de milho, em dietas à base de silagem de milho para vacas de leite, sobre os consumos e a digestibilidade aparente, a produção e composição de leite, a variação de peso corporal dos animais, a economicidade das dietas, a excreção de uréia na urina, a concentração de uréia no plasma e no leite, o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em sistema de confinamento em baias individuais, distribuídas em três quadrados latinos 4x4, de acordo com o período de lactação. As dietas foram isonitrogenadas, com 14% de proteína bruta, com base na matéria seca (MS). Foram utilizadas quatro dietas, com níveis crescentes de substituição da ração concentrada (RC) à base de milho, farelo de soja e farelo de trigo, pelo farelo de glúten de milho (FGM), nos níveis 0, 33, 66 e 100%, com base na MS. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Willians (Willians, 1971), utilizando-se o programa SAS, e adotando nível de 1% de significância. Não se observaram diferenças nos consumos de MS (em kg/dia, %PV e g/kg0,75) entre as dietas experimentais. Houve decréscimo nos consumos MO, PB, EE e CNF (P<0,01) a partir de 67% de substituição da RC pelo FGM em relação às demais as dietas. Os consumos de FDN (em kg/dia e % do PV) não diferiram entre si (P<0,01). O consumo de NDT foi menor (P<0,01) para a dieta contendo maior nível de inclusão de farelo de glúten de milho em relação aos demais tratamentos. Não foram verificadas diferenças nos CDMS, CDMO, CDPB, CDEE, CDCT, CDCNF e no teor de NDT entre os diferentes níveis de inclusão do FGM. Não foram encontradas diferenças para PL, PLC, para os níveis de 0 e 33%. Os teores de PB, GL, LA e ESD não diferiram entre as dietas experimentais. Até 33% de substituição da RC pelo farelo de glúten de milho verificou-se a viabilidade econômica, justificando a sua utilização para redução dos custos de alimentação, em dietas à base de silagem de milho. Não foram observadas diferenças para EU-urina, NUL, NUP e na relação NUL/NUP entre os diferentes tratamentos. Pode-se observar que o nitrogênio total ingerido foi menor (P<0,01) para o nível de maior inclusão do FGM, o que refletiu em um menor balanço de compostos nitrogenado (g/dia) entre as dietas. O valor de N-leite também diferiu (P<0,01) para a dieta que substituiu 100% da RC pelo FGM. Em dietas à base de silagem de milho, até o nível de 33% de substituição da mistura contendo milho, farelo de soja e trigo pelo farelo de glúten de milho, pode ser utilizado para vacas de leite com produção de 20-25 kg/dia, de acordo com a disponibilidade e conveniência econômica. |