Algumas peculiaridades da radiação associada a uma eletrodinâmica que viola a simetria de Lorentz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Fonseca, Jakson Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Física Teórica e Computacional; Preparação e Caracterização de Materiais; Sensores e Dispositivos.
Mestrado em Física Aplicada
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4237
Resumo: Nós discutimos uma teoria de campos efetiva em (3+1) dimensões incorporando violações da simetria de Lorentz. O modelo considerado é o Modelo Padrão Estendido (MPE), que incorpora violações da simetria de Lorentz indepedentes do observador mais geral possível. Uma breve revisão sobre este modelo é apresentada com particular ênfase no setor de calibre da eletrodinâmica quântica" obtida do MPE, onde assuntos relacionados com a emissão e absorção de radiação por elétrons não-relativístivos, em (3+1) dimensões, é considerado. Entre outros resultados obtivemos que uma lei tipo-Planck adquire termos extras proporcionais aos parâmetros da violação: para o modelo CPT -ímpar, os termos extras dominantes aparecem lineares ou quadráticos nestes parâmetros, dada a orientação do vetor de fundo ser paralela ou perpendicular ao vetor de onda do fóton. Nota-se também que o espectro de radiação apresenta uma distribuição angular anisotrópica. No caso CPT -par uma correção linear aparece. Entre outras possíveis maneiras para se testar estas violações, por meio dos presentes resultados, podemos mencionar a observação direta de contribuições extras para o espectro de radiação ou a diferença no número de ocupação médio de fótons para os dois modos distintos. Embora muito pequeno, tais efeitos podem ser apreciáveis em temperaturas e frequências muito baixas. Nós argumentamos, baseados no método de renormalização algébrica, que correções radiativas surgindo do acoplamento de férmions com um vetor constante bµ não induz um termo tipo-Chern-Simons que viola Lorentz e CPT na ação da QED.