Ozônio como fumigante na proteção de milho armazenado
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ Mestrado em Engenharia Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3642 |
Resumo: | O presente trabalho teve por meta avaliar a suscetibilidade dos adultos de Sitophilus zeamais (Motschulsky) (Coleoptera: Curculionidae) e Tribolium castaneum (Herbst) (Coleoptera: Tenebrionidae), submetidos ao tratamento com ozônio em diferentes camadas da massa de grãos, estimando-se, assim, os tempos letais (TL) para 50% e 95% da população de cada espécie e, ainda, avaliar a qualidade fisiológica dos grãos de milho submetidos aos tratamentos com ozônio. Grãos de milho com teor de umidade em torno de 13% (b.u.) foram distribuídos em recipientes cilíndricos, construídos em PVC, com 20 cm de diâmetro, 100 cm de altura e conexões para injeção e exaustão de gás. A 10 cm da base do recipiente, colocou-se uma tela metálica para sustentação dos grãos e formação de um plenum para melhor distribuição do gás. Para avaliar a eficácia do ozônio como fumigante, grãos de milho infestados com adultos de Sitophilus zeamais e Tribolium castaneum, obtidos de criação contínua em câmara climática do tipo B.O.D., foram distribuídos em gaiolas de 3,0 cm de altura e 15,0 cm de diâmetro, também em PVC, sendo o fundo e a tampa confeccionados em tecido do tipo organza. Estas gaiolas foram dispostas em diferentes camadas da massa de grãos (sobre o plenum, mediana e superior) e submetidas a uma atmosfera modificada com 50 ppm de ozônio em diferentes períodos de exposição. O ozônio foi injetado em fluxo contínuo de 8,0 L min-1, em conexão localizada na base (plenum) do recipiente. Para avaliar o efeito da fumigação com o ozônio na qualidade do milho, foram realizados testes de condutividade elétrica, potencial de germinação e teor de umidade. Em todo o experimento, a temperatura da massa de grãos foi mantida próxima de 25 oC. Para tanto, construiu-se uma câmara com controle de temperatura onde foram acondicionados os recipientes cilíndricos, sendo esta monitorada por meio de um sistema de aquisição e armazenamento de dados denominado 1-wire. Em todos os ensaios foram utilizados seis recipientes cilíndricos, sendo que em três destes injetou-se ozônio e nos outros foi injetado ar atmosférico (testemunha). Concluiu-se que, em geral, o aumento do período de exposição resultou no aumento da eficácia dos tratamentos com 50 ppm de ozônio para os adultos de S. zeamais e T. castaneum. A espécie que se mostrou mais susceptível foi S. zeamais. O maior período de exposição para o controle de 95% dos insetos foi de 240,75 h para o S. zeamais e de 390,18 h para o T. castaneum. O maior período de exposição para o controle de 50% dos insetos adultos foi de 124,20 h para o S. zeamais e de 234,75 h para o T. castaneum. Em geral, os tratamentos com atmosfera modificada com 50 ppm de ozônio e com ar atmosférico, não afetaram a qualidade fisiológica dos grãos de milho. |