Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Luiza Peixoto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10500
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Resumo: |
A transformação genética está se tornando, cada vez mais, uma ferramenta importante em programas de melhoramento genético de diversas espécies, sendo uma alternativa para a incorporação de gene(s) exógeno(s) no genoma da planta, modificando características de interesse. Para citros, essa ferramenta permite romper barreiras naturais dessa espécie, visto que o desenvolvimento de novas variedades pelo melhoramento convencional possui uma série de limitações impostas pela sua biologia reprodutiva. Entretanto, os protocolos de transformação genética requerem, primariamente, o estabelecimento de um eficiente sistema de morfogênese in vitro para que o sucesso do método de transformação seja alcançado. Portanto, o objetivo deste trabalho foi o estabelecimento das melhores condições de cultivo in vitro para a organogênese e a posterior adequação de uma metodologia eficiente de transformação genética para a variedade de laranja-doce [Citrus sinensis (L.) Osb.] ‘Pêra’. Na avaliação das melhores condições da organogênese in vitro, segmentos de epicótilos foram introduzidos em meio de cultura MT contendo diferentes concentrações de BAP. A concentração de 1,0 mg L -1 de BAP utilizada na fase de indução de brotações assegurou as melhores freqüências de organogênese. Foram também estudados fatores que possam influenciar o processo de transformação genética de citros via Agrobacterium tumefaciens, utilizando epicótilos de laranja ‘Pêra’ como fonte de explante. Os fatores testados foram: tempo de inoculação com Agrobacterium, o período de co-cultivo e a presença de auxina no meio de pré-cultivo. O protocolo otimizado para a transformação genética de laranja ‘Pêra’ foi a imersão do explante em uma solução contendo Agrobacterium, por um tempo de 5 minutos, seguido de um período de co-cultivo de 2 dias em meio de cultura contendo 100 μM de acetoseringona e transferidos para o meio de seleção, constituído do meio MT e ainda de 75 mg L -1 de canamicina, 500 mg L -1 de Timetin ® e 1 mg L -1 de BAP. |