Deriva em túnel de vento em função das condições ambientais durante a pulverização agrícola
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32282 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.732 |
Resumo: | A deriva é um dos efeitos colaterais da aplicação de agrotóxicos. Ela está diretamente condicionada à velocidade do vento, porém condições meteorológicas desfavoráveis para pulverização também acentuam esse tipo de fenômeno. Neste estudo, objetivou-se avaliar a interferência das condições ambientais na pulverização hidráulica, utilizando uma ferramenta capaz de registrar espectros de gotas pulverizadas, ou seja, um analisador de partículas a laser. O método que utiliza esse equipamento seguiu os protocolos para coleta dos dados, levando-se em conta a distância alcançada pelas gotas pulverizadas até o alvo e a combinação de diferentes déficits de pressão de vapor e velocidades. Para realização dos ensaios, um túnel de vento foi montado, constituído por: ponta hidráulica (XR-VP 100-02), pulverizador pressurizado com cilindro de CO 2, sistema de aquecimento a gás, sistema de ventilação dotado de ventilador axial de oito hélices e sensores de temperatura e umidade relativa. As condições ambientais durante os ensaios foram: déficits de pressão de vapor (DPV) de 0,5; 0,7; 1,0; 1,5; 2,5 kPa e velocidades do ar de 3,0; 7,0; e 10,0 km h–1. As análises dos dados obtidos foram realizadas empregando-se uma regressão múltipla, e os resultados foram relacionados usando-se uma metodologia de superfície de resposta. Constatou-se que a velocidade do vento associada ao DPV provocou alta deriva das gotas pulverizadas, no entanto a velocidade do vento foi o principal fator de influência na deriva. Comparando o comportamento da ponta hidráulica em diferentes déficits de pressão de vapor, distâncias e velocidades de vento de 3,0 a 10,0 km h –1, na menor velocidade do ar, constatou-se que a variável Dv 50 sofreu um acréscimo de 76,14 µm em seu valor médio; que para a variável 100 µm > V% o diâmetro médio dessa classe de gotas aumentou em 9,12 µm; que a variável 100 µm < V% < 200 µm teve um aumento de 20,99 µm em sua média; e que os valores coletados de SPAN não ultrapassaram 1,5, garantindo, assim, boa homogeneidade durante a pulverização. |