Avaliação de métodos para comparação de curvas cota x área x volume (cav) para cálculo do assoreamento de reservatórios
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33058 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.569 |
Resumo: | Diante do desafio do monitoramento do assoreamento nos reservatórios no Brasil, que compromete significativamente a eficácia operacional e a capacidade de armazenamento dessas infraestruturas críticas, esta pesquisa foca na análise da dinâmica de assoreamento no reservatório UHE Rosal. Foram aplicados quatro interpoladores principais: Topo to Raster, Krigagem, IDW e TIN, com base em dados batimétricos coletados nos anos de 2016 e 2023. A partir dessas informações, foram gerados Modelos Digitais de Terreno e Curvas Cota x Área x Volume, permitindo uma avaliação detalhada das alterações morfológicas do reservatório e do impacto da deposição de sedimentos ao longo do tempo. Os resultados mostraram que os interpoladores apresentaram comportamentos distintos quanto às variações de volume entre os dois períodos analisados. O interpolador TIN indicou uma significativa redução de volume, sugerindo uma maior deposição de sedimentos e, portanto, maior impacto do assoreamento. Por outro lado, os interpoladores Topo to Raster, Krigagem e IDW apontaram um aumento de volume, o que pode estar relacionado a fatores como a metodologia de levantamento e a distribuição de pontos de amostragem, uma vez que o assoreamento, por definição, deveria reduzir o volume útil do reservatório. Além da análise volumétrica, foram calculados estimadores estatísticos como RMSE, MAE, R² e MAPE para avaliar a precisão dos interpoladores. Entre os métodos, o TIN apresentou as maiores discrepâncias nos estimadores de erro, porém foi o interpolador que melhor captou a tendência de redução de volume, consistente com o assoreamento. Já o Topo to Raster e o IDW exibiram melhores resultados nos estimadores, embora tenham apresentado resultados que sugerem um comportamento de volume inesperado, possivelmente devido à variabilidade dos dados. Palavras-chave: MDT, Assoreamento, Batimetria, Modelagem, GIS |