Análise da relação entre formalização no mercado de trabalho e violência doméstica contra mulher no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Aline Aparecida da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Economia Doméstica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/32956
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.579
Resumo: Este estudo investigou a relação entre a formalização no mercado de trabalho, mensurada pela posse de carteira assinada no emprego atual, e a probabilidade de vitimização por violência doméstica, especificamente a violência conjugal, por mulheres, por meio dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Para tanto, foram estimados modelos de escolha discreta, nomeadamente o Probit. Os resultados apontaram que a posse de carteira assinada está significativamente e associada à redução da probabilidade de vitimização, sendo possível destacar o papel de emprego formal no empoderamento financeiro e na autonomia das mulheres. Além disso, demais variáveis como idade, estado civil e nível salarial também influenciaram a probabilidade de violência, enquanto características como cor, nível de escolaridade e local de residência não apresentaram significância nos modelos estimados. Esses achado podem servir de parâmetro para a possível implementação de políticas públicas que promovam a formalização do trabalho feminino e consequente redução da violência doméstica. Palavras chaves: Violência conjugal. Trabalho formal. Probit. Brasil.