Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Rafaelo Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10262
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Resumo: |
A família Geminiviridae compreende um grupo de vírus de plantas que são empacotados em vírions como DNA fita simples e ocorrem como DNA fita simples e fita dupla nas células infectadas. Seu genoma pode ser monopartido ou bipartido. O genoma dos geminivírus bipartidos é dividido em dois componentes genômicos, denominados DNA A e DNA B. Utilizando-se ensaios de PCR, foram detectados geminivírus em plantas sintomáticas de tomateiros (Lycopersicon esculentum), coletadas nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, Brasil. Com oligonucleotídeos degenerados específicos para cada componente, fragmentos de tamanhos esperados, correspondentes aos componentes A e B de geminivírus, foram amplificados a partir do DNA total de tomateiros infectados. Esses resultados confirmaram a natureza bipartida destes geminivírus. Os fragmentos amplificados, contendo as regiões intergênicas mais as seqüências flanqueadoras 3' e 5', foram clonados e seqüenciados. A análise comparativa das seqüências revelou que os fragmentos destes geminivírus apresentam moderada conservação de seqüência com outros membros do gênero Begomovirus e preenchem os requerimentos para serem caracterizados como novos vírus distintos. Suas regiões intergênicas diferem significativamente na seqüência de nucleotídeos, e a seqüência deduzida de aminoácidos da região N- terminal de suas proteínas capsidiais não supera 85% de identidade com outras espécies do gênero Begomovirus. Coletivamente, esses resultados indicam que os dois geminivírus que infectam tomateiro, detectados em plantas coletadas nos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, são novas espécies da família Geminiviridae. O geminivírus do Estado do Rio de Janeiro, aqui designado TYhMV ("Tomato yellowish mosaic virus"), foi parcialmente caracterizado com a clonagem e o seqüenciamento completo do componente B. A taxonomia do novo vírus foi confirmada pela análise filogenética baseada na seqüência do componente B e na seqüência deduzida de aminoácidos das proteínas BV1 e BC1. Esses resultados confirmaram que o novo vírus pode ser classificado como uma espécie distinta de Begomovirus, sendo mais relacionado com os Begomovirus TGMV e BGMV, previamente identificados no Brasil. A tentativa de clonagem do componente A completo amplificado com oligonucleotídeos específicos resultou em quatro clones distintos, os quais compartilham a seqüência da região intergênica. Embora estes clones não tenham sido totalmente caracterizados, a comparação de suas regiões intergênicas com a correspondente região do componente B clonado revelou que eles compartilham 98,5% de identidade de seqüência. O alto grau de conservação da seqüência de suas regiões intergênicas indica que o componente B clonado e os clones do componente A pertencem ao genoma de TYhMV. |