Citoaderência “in vitro” de eritrócitos de bovinos inoculados com Babesia bovis (Starcovici, 1893) em células endoteliais de aorta bovina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Caetano, Bráulia Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10591
Resumo: Eritrócitos de bovinos inoculados com amostras de Babesia bovis (BbovUFV1 7 a passagem e Jaboticabal 7 a passagem, patogênicas e BbovUFV1 26 a passagem, atenuada) foram testados quanto à sua capacidade de aderir em células endoteliais de aorta bovina (BAECs) “in vitro”. Paralelamente, foram realizados ensaios de imunofluorescência indireta com amostra de sangue periférico dos animais para detecção da presença de eritrócitos portando antígenos de B. bovis em sua superfície e testes de hemaglutinação passiva para detecção de antígenos livres de B. bovis nos soros dos mesmos. Houve aumento significativo no número de eritrócitos não parasitados aderidos dos animais inoculados com amostra patogênica BbovUFV1 7 a passagem, que se associou ao aparecimento de antígenos livres de B. bovis no soro e de eritrócitos não parasitados marcados com antígenos do parasita no sangue periférico. Estes resultados não foram observados nos testes com amostras dos animais inoculados com BbovUFV1 26 a passagem atenuada. Eritrócitos obtidos dos animais inoculados com amostra patogênica Jaboticabal 7 a passagem não se mostraram aderentes às BAECs a despeito dos animais terem apresentado eritrócitos não parasitados modificados com antígenos de B. bovis em sua superfície e níveis transitórios de antígenos livres no soro. Os dados sugerem que a modificação da superfície de eritrócitos não parasitados por antígenos de B. bovis presentes no soro dos animais inoculados pode levar a adesão eritrocitária “in vitro”. Porém as modificações não culminam sempre em desenvolvimento de adesão, visto que os antígenos de B. bovis que marcam os eritrócitos não parasitados podem variar em sua estrutura e capacidade de ligação em receptores endoteliais.