Alicença-paternidade na busca pelo melhor interesse da criança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pedrosa, Hamy Carnelós
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br//handle/123456789/25867
Resumo: Estudos científicos e, inclusive, jurídicos indicam a criança como uma parcela da sociedade que merece atenção e cuidado especiais, em razão de sua fragilidade, de estarem em processo de formação da personalidade e também por representarem o futuro de uma nação. Ao mesmo tempo, a mudança na interpretação da finalidade da licença maternidade levou ao questionamento sobre a licença- paternidade e a relação entre pais e filhos(as). Assim sendo, este estudo teve por finalidade analisar a relação entre licença paternidade, relações familiares e implicações laborais, empregatícias e econômicas na percepção de trabalhadores e chefes de setores de uma empresa em Ipatinga, MG. Para tanto, partiu-se da premissa de que os pais com maior nível de educação formal demonstrariam maior interesse na majoração do prazo da licença- paternidade. A pesquisa realizada é do tipo qualitativa, com proposta exploratório-descritiva.Para tanto,foram entrevistados 39 trabalhadores, sendo a amostra dividida entre 21 pais e 18 chefes participantes. Apurou- se que a maioria dos entrevistados possui interesse na ampliação do prazo de cinco dias da licença-paternidade. Todavia, esse interesse não se relaciona ao cuidado da criança, mas à atenção às demandas da mulher no período pós-parto. Além disso, verificou-se a influência da paternidade na vida pessoal e laboral do trabalhador. Mesmo com o maior número de influências tidas como negativas pelos chefes, ainda persiste, na sociedade brasileira da segunda década do século XXI, uma parcela com preferência contratual de homens que sejam pais. As evidências demonstram uma sociedade marcada por traços culturais relacionados ao patriarcalismo, com interpretação da responsabilidade da mulher pelo cuidado dos(as) filhos(as) e da casa.