Herança da resistência de Solanum habrochaites a Phytophthora infestans (Mont.) De Bary

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ferreira, Mariane Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11697
Resumo: A requeima, causada por Phytophthora infestans (Mont.) De Bary, é a principal doença foliar do tomateiro. No manejo dessa doença, a estratégia mais promissora é o desenvolvimento de cultivares resistentes, havendo, portanto, a necessidade do entendimento da herança associada à resistência. Em programas de melhoramento os estudos dos parâmetros genéticos auxiliam na escolha do melhor método de melhoramento a ser utilizado. Para estimação desses parâmetros são empregados dados observados em linhagens contrastantes (P 1 e P 2 ) e das gerações F 1 , F 2 , RC 1:1 e RC 1:2 . No entanto, a ocorrência de gene de efeito maior e poligenes dificultam os estudos de herança, uma vez que as metodologias, normalmente, utilizadas não detectam as diferenças entre esses genes. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar a herança da resistência do tomateiro a P. infestans, utilizando a função de verossimilhança para modelar e estimar parâmetros relativos aos efeitos de gene maior e poligenes. Os experimentos foram conduzidos na Horta Experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV. Como genitor feminino foi utilizado a cultivar susceptível Santa Clara (Solanum lycopersicum) e como genitor masculino o acesso do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV BGH 6902 (Solanum habrochaites f. glabratum), resistente a requeima. As plantas F 1 , originadas do cruzamento, foram autofecundas para obtenção da geração F 2 e com posterior retrocruzamento entre os genitores para obtenção das gerações RC 1:1 e RC 1:2 . A inoculação das plantas ocorreu aos 50 dias após o transplantio no campo. A severidade da doença foi avaliada por meio de notas, utilizando escala diagramática. Os testes foram realizados no programa estatístico Monogen v 0.1. Na determinação dos modelos genéticos por meio da função de verossimilhança, a significância dos efeitos que comparam os modelos evidencia que a herança da resistência a requeima em tomateiro é conferida por gene maior, com efeito aditivo e dominante mais poligenes, com efeito aditivo mais os efeitos ambientais. A resistência vertical pode ser explorada com a utilização dos genes de efeito maior. Programas de seleção recorrente e a seleção assistida por marcadores moleculares poderão auxiliar o emprego da resistência conferida pelos poligenes.