Agressividade em Cornitermes cumulans (Kollar) (Insecta: Isoptera) submetidos a estresse
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência entomológica; Tecnologia entomológica Mestrado em Entomologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3855 |
Resumo: | Os insetos sociais possuem a habilidade de reconhecer indivíduos do mesmo ninho e evitar invasões de intrusos no ninho. No entanto, ninhos de cupins são freqüentemente invadidos por artrópodos, principalmente insetos, incluindo outras espécies de cupins denominados inquilinos. Os mecanismos que determinam a invasão são pouco conhecidos. Para entender como os indivíduos da espécie construtora do ninho reconhecem esses intrusos, é necessário entender o processo de reconhecimento entre indivíduos com mesma morfologia e comportamento, porém de outro ninho. Ainda não está esclarecido se os inquilinos enfraquecem a espécie construtora, visando invadir o ninho, ou se em uma colônia previamente enfraquecida, o estabelecimento de inquilinos ocorre mais facilmente. Dessa maneira, é plausível supor que em uma colônia submetida a algum estresse externo, o processo de estabelecimento de inquilinos seja favorecido. Sendo assim, espera-se que o sistema de defesa desta colônia seja menos eficiente, quando comparado a uma colônia sem estresse. Nesta tese, a principal hipótese testada foi que a agressividade dos indivíduos da espécie construtora varia em função ao estresse a que estão submetidos. Para isso, indivíduos de Cornitermes cumulans (Kollar, 1832) foram submetidos a diferentes intensidades de estresse, dependendo do tempo que permaneceram fora do ninho. Posteriormente, foi mensurada a agressividade e a sobrevivência desses indivíduos em grupos formados por apenas indivíduos do mesmo ninho e em grupos formados por indivíduos de ninhos diferentes. Nas situações de baixo estresse C. cumulans foi mais agressivo com indivíduos de outro ninho do que com indivíduos do mesmo ninho. No entanto, na situação de alto estresse indivíduos do mesmo ninho foram tão agressivos quanto indivíduos de diferentes ninhos. Esses resultados podem indicar que a saúde da colônia é um fator importante na defesa da colônia contra invasores. |