Doses de calcário líquido em solos cultivados com as forrageiras Marandu e Mombaça

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Alves, José Renato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6276
Resumo: A acidez natural dos solos da Amazônia requer a aplicação de calcário para a melhoria dos atributos químicos do solo, o que contribui para a sustentabilidade da pecuária. Entretanto, a distância das fontes de calcário pode tornar essa prática de correção do solo inviável economicamente. Portanto, alternativas devem ser testadas, como o calcário líquido, que não necessita de equipamento específico para aplicação nem de incorporação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de diferentes níveis de calcário líquido sobre os atributos químicos de solos cultivados com as gramíneas Urochloa brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cv. Mombaça, bem como a altura de plantas, a produção de matéria seca da parte aérea e de raiz e a composição química das forrageiras. O experimento foi instalado em casa de vegetação e conduzido no período de março a novembro de 2013. Foi usado um esquema fatorial 4 (quatro níveis de Marandu e Mombaça), calcário no líquido) delineamento x 2 (duas inteiramente forrageiras: casualizado. A necessidade de calcário (NC) foi diferente para essas forrageiras, conforme xipreconiza a recomendação, e os níveis foram de 0, 5xNC, 10xNC e 15xNC L/ha. Após o corte de uniformização, foram realizados cinco cortes com intervalo de 28 dias. Os atributos químicos do solo evidenciaram o efeito da calagem no capim-marandu na profundidade de 0-10 cm e nos tratamentos de 5xNC (15 L/ha) e 10xNC (30 L/ha). A maior altura do capim- marandu indica que a aplicação de 23,55 L/ha de calcário líquido não surtiu efeito em relação à altura do capim-mombaça. A produção de matéria seca da parte aérea não se alterou, enquanto a de matéria seca da raiz teve alteração negativa em ambos os capins, com a aplicação do calcário líquido. Os efeitos químico-bromatológicos foram distintos: na composição bromatológica houve efeito negativo e inconsistente nos capins mombaça e marandu, respectivamente, ao passo que na composição química não se detectou qualquer efeito da calagem em ambos os capins estudados.