Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marcelo Henrique Shinkoda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21290
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Resumo: |
O setor bancário brasileiro passou por intensas transformações após a reestruturação ocorrida na década de 1990. Diversas operações horizontais de fusão e aquisições de bancos estatais por instituições estrangeiras e nacionais ocorreram entre os anos de 1995 e 2016. Como consequência, a razão de concentração dos dez maiores bancos, que em 1995 detinham, somados, 70% e 75% das parcelas de mercado dos segmentos de depósitos e empréstimos, respectivamente, reduziu-se para cinco instituições com as mesmas parcelas de mercado no ano de 2009. Apesar de não ser suficiente, a evolução das razões de concentração despertou o interesse da presente pesquisa em analisar a conduta das instituições financeiras que trabalharam com segmentos supracitados no mercado downstream entre os anos de 2009 e 2016. Assim, utilizaram-se os dados do Banco Central do Brasil (ESTBAN, Relatório 4010 e Informações Sobre Operações Bancárias) para estimar a demanda e, através dos seus coeficientes, estimar as margens preço-custo de duas estruturas de oferta (Bertrand e Cartel) e compará-las com as respectivas margens observadas. Como resultado, encontrou-se que os segmentos de Depósitos de Poupança são concorrenciais, no entanto os Outros Depósitos a Prazo e os Empréstimos e Títulos Descontados foram considerados como segmentos cartelizados. Por fim, analisou-se o impacto da conduta das instituições financeiras sobre o bem-estar social e concluiu que esse, nos segmentos de empréstimos e depósitos, reduz o bem-estar social em uma média anual 0,13% do PIB médio do período analisado. |