Difusão de zinco em camada compactada de solo residual de gnaisse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Jesus, Simone Cristina de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9672
Resumo: O fenômeno de migração de contaminante através de solos argilosos já está bem estabelecido. Entretanto, reconhece-se ser impossível assegurar a completa contenção de percolados em uma área de disposição de resíduos. Barreiras de contenção, associadas ou não a geossintéticos são, então, projetadas para minimizar e controlar a migração de contaminantes, fornecendo um meio de atenuar o impacto destes contaminantes no solo e nas águas subterrâneas. O projeto destas barreiras exige o conhecimento dos processos de interação entre o solo e a solução percolante, por meio de ensaios de laboratório e de análises teóricas. Neste trabalho, o coeficiente de difusão do zinco foi obtido de ensaios de difusão, em laboratório, em solo residual saturado, compactado. Para a realização dos ensaios, foi construído um equipamento constituído por quatro células de difusão e um aparelho de homogeneização. A execução dos ensaios envolveu, inicialmente, a compactação das amostras de solo dentro das células e a saturação do solo com água destilada. Em seguida, permitiu-se a difusão de zinco através das amostras saturadas, durante períodos de tempo não inferiores a doze dias. A solução de zinco em contato com o solo, em cada célula, foi continuamente misturada por meio de uma palheta, que girava a 7 rpm, ligada a um motor. Ao final dos ensaios, as amostras de solo foram seccionadas em três camadas e foram medidas as concentrações do zinco ao longo da altura de cada uma utilizando-se um procedimento químico padrão. A solução de Crank (1975) foi ajustada aos resultados experimentais de concentração vs. profundidade para determinar o coeficiente de difusão aparente, utilizando-se uma planilha Excel®. O programa computacional POLLUTE (Professional version 6.3.5, GAE Environmental Engineering Ltd., Canada) foi empregado para calcular o coeficiente de difusão efetiva do zinco, por meio de ajuste das curvas de variação de concentração no reservatório fonte deste metal com o tempo, e das curvas de variação de concentração na água intersticial com a profundidade obtidas para cada amostra. Os perfis de concentração vs. tempo não apresentaram bons ajustes e, por isso, foram admitidos como os coeficientes de difusão efetiva (De) experimentais os resultados obtidos a partir dos perfis de concentração vs. profundidade. Observou-se ser o valor do coeficiente de difusão efetiva dependente do tempo de duração do ensaio. Em doze dias o valor médio encontrado foi de 11,9x10-10 m2/s enquanto que, para vinte dias, verificou-se um valor para De de 3,3x10-10 m2/s.